Melhor brasileira da São Silvestre critica colegas: “precisam treinar mais”
O domínio das estrangeiras, especialmente das quenianas, na São Silvestre vem causando desavenças entre as brasileiras. A representante nacional melhor colocada na prova, Sueli Pereira, criticou suas conterrâneas e disse que elas precisam treinar mais. Sueli terminou a prova com a sexta colocação e ainda assim teve melhor desempenho que as colegas. Ela ficou atrás […]
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O domínio das estrangeiras, especialmente das quenianas, na São Silvestre vem causando desavenças entre as brasileiras. A representante nacional melhor colocada na prova, Sueli Pereira, criticou suas conterrâneas e disse que elas precisam treinar mais.
Sueli terminou a prova com a sexta colocação e ainda assim teve melhor desempenho que as colegas. Ela ficou atrás de duas quenianas, uma etíope e duas atletas tanzanianas. Para ela, as brasileiras precisam intensificar os treinamentos e diminuir o número de provas.
“As brasileiras têm que treinar bem mais que treinam, tem que competir menos e treinar mais. Cada brasileira deveria ter um calendário certinho. Tem que diminuir um pouco o número de corridas. Eu não estou correndo tanto porque desgasta muito. As quenianas treinam muito e competem menos. Elas também fazem treino na altitude para ganharem mais resistência, e as brasileiras não fazem”.
Sueli fez um alerta sobre o desempenho nacional na São Silvestre. As brasileiras não conseguiram acompanhar as estrangeiras nem na reta inicial da prova. Na altura do quilômetro 5, ela era a única que ainda estava no páreo. A campeã foi Nancy Kipron, atleta do Quênia.
“No segundo ou no terceiro quilômetro já tinham poucas brasileiras. No quinto quilômetro, só tinha eu uns 50 metros atrás. É preciso focar mais para ganhar das quenianas”, disse ela, que reconheceu as próprias dificuldades. “É complicado. Elas começaram a prova em um ritmo muito forte. Eu tentei e não dei conta de buscar”.
Sueli acredita que teve uma atuação melhor em relação ao ano passado em que sentiu muitas dificuldades na reta final da prova, especialmente na temida subida da Av. Brigadeiro Luis Antônio.
“Fiz uma prova muito melhor que no ano passado com as dificuldades que tive. Neste ano eu treinei melhor, não deu para ficar de igual para igual com as quenianas, mas corri bem melhor. Ano passado senti muito na Brigadeiro”.
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