Médico relata corintianos com paus em mãos: “queriam bater nos jogadores”

Presente na invasão de torcedores do Corinthians na manhã deste sábado, no Centro de Treinamento que leva seu nome, o médico corintiano Joaquim Grava relatou cenas de terror quando cerca de 100 membros de torcidas organizadas cortaram cercas e partiram para cima de profissionais do clube. Grava, por sinal, teve um mau súbito durante o […]

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Presente na invasão de torcedores do Corinthians na manhã deste sábado, no Centro de Treinamento que leva seu nome, o médico corintiano Joaquim Grava relatou cenas de terror quando cerca de 100 membros de torcidas organizadas cortaram cercas e partiram para cima de profissionais do clube. Grava, por sinal, teve um mau súbito durante o evento.

“Na hora da correria, eu sobrei, fiquei sozinho e me assustei muito. Queriam bater nos jogadores, eu estava com o Caio (fisioterapeuta), eles estavam com paus nas mãos. Felizmente um deles me reconheceu e pararam. Eu quase tive um desmaio. Eles queriam agredir todo mundo, quem estava pela frente”, disse Grava à Rádio Jovem Pan.

“Tenho uma arritmia desde criança, quando tenho estresse muito forte ela aparece, e me deu isso. Mas está tudo sob controle, fui medicado e está sem problema”, relatou o médico do Corinthians.

Joaquim Grava ainda deu detalhes sobre o momento da invasão. Segundo ele, os jogadores tiveram que se refugiar no vestiário e colocar armários sobre as portas para que o espaço não fosse arrombado. “Ninguém pode sair, ninguém sai e ninguém entra. A comissão (técnica) está trancada em uma sala e a polícia tenta contornar a situação. Eles querem falar com jogadores e os jogadores não querem falar com eles”.

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