Matheus quer ganhar tempo para conseguir habeas corpus, acredita família de Giovanna

A família da jovem Giovanna Nantes, 19 anos, agredida, supostamente, pelo namorado Matheus Georges Zadra Tannous, 19 anos, na noite de réveillon, acredita que a defesa quer ganhar tempo com o novo depoimento que está sendo prestado pelo jovem na tarde desta quarta-feira (22). “Acreditamos que eles estão tentando ganhar tempo para entrar com Habeas […]

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A família da jovem Giovanna Nantes, 19 anos, agredida, supostamente, pelo namorado Matheus Georges Zadra Tannous, 19 anos, na noite de réveillon, acredita que a defesa quer ganhar tempo com o novo depoimento que está sendo prestado pelo jovem na tarde desta quarta-feira (22). “Acreditamos que eles estão tentando ganhar tempo para entrar com Habeas corpus”, afirma Luciana Machado de Oliveira, tia de Giovanna.

De acordo com a tia, a família está abalada com a situação.  Luciana disse não pode falar por Giovanna, mas afirmou que ela tem certeza de que foi agredida. Apesar de não poder revelar onde a jovem está ela garantiu que Giovanna deve voltar para Campo Grande para prestar depoimento assim que autorizada pela psicóloga.

A advogada da jovem, Ana Patrícia Nassar, afirmou que quer que o mandado de prisão seja cumprido imediatamente. Segundo ela o depoimento dele está sendo reduzido a termo, para que depois ele se entregue. “Acreditamos que neste tempo a defesa vai pedir novo Habeas corpus”, afirma.

O primo, Alan Andrade de Oliveira, 18 anos, que seria o pivô da agressão, também estava no Dia, na tarde desta segunda, e voltou a falar sobre o relacionamento que tinha com a prima.  “Era uma relação familiar”, afirmou.  Segundo ele, quando chegou a morar junto com o casal estaria namorando.

O primo ainda reafirmou que Matheus era muito ciumento e chegou a citar um episódio em que o suposto autor soube que Giovanna teria chegado atrasada na faculdade e ficou muito nervoso. Ele afirma nunca ter presenciado uma agressão física por parte de Matheus, mas que o jovem já havia agredido Giovanna verbalmente.

Outro primo da jovem, o advogado Fernando Luiz Junior, acredita que houve armação por parte da defesa do acusado ao dizer que ele foi encontrado embriagado e sob efeito de drogas. “Parece que estão armando uma cena para inocentá-lo. Para que ele seja visto como louco ou como portador de algum distúrbio psicológico”.

O primo também questionou a forma como o jovem foi encontrado no Hospital Nosso Lar, na noite desta terça-feira. “O que queremos é que o fato seja apurado, porque queremos justiça”, afirma.

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