Mario Cesar confirma Mesa Diretora com presença do PT e nega interferência de André

A chapa que disputa a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande tem dois vereadores da oposição: Thaís Helena (PT) e Paulo Pedra (PDT). A confirmação da composição da chapa foi feita nesta quarta-feira (2) pelo presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB), que é ligado ao governador André Puccinelli (PMDB). A eleição […]

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A chapa que disputa a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande tem dois vereadores da oposição: Thaís Helena (PT) e Paulo Pedra (PDT). A confirmação da composição da chapa foi feita nesta quarta-feira (2) pelo presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB), que é ligado ao governador André Puccinelli (PMDB). A eleição irá acontecer nesta quinta-feira (7).

Além da presidência de Mario Cesar (PMDB), a chapa conta com Flávio César (PTdoB) à reeleição para 1º vice-presidente. Thaís Helena disputará o cargo de 2ª vice-presidente e Paulo Pedra de terceiro vice. A presença da petista é a grande novidade na composição.

Já Delei Pinheiro (PSD) e Carlão (PSB) permanecem como 1º e 2º Secretários, enquanto Chocolate (PP) é o candidato a 3º Secretário.

Mario Cesar acredita que conseguirá o voto da ampla maioria dos vereadores. Na terça-feira (1º), dos parlamentares presentes, apenas Luiza Ribeiro (PPS) votou contra a mudança no regimento interno da Câmara para permitir a reeleição. “Ontem, só quem votou contra foi a Luiza e o Cazuza não estava”, lembrou.

O vereador do PMDB afirma que não há interferência do governador André Puccinelli na reeleição. No dia 1º de janeiro de 2013, Mario Cesar foi eleito presidente da Câmara pela primeira vez com o apoio e a presença do governador André Puccinelli, que fez questão de acompanhar pessoalmente a votação.

“Não há interferência nenhuma. Nenhuma mesmo. Pelo contrário. Ele ficou surpreso”, garantiu Mario Cesar. O presidente contou que conversou com o governador sobre desistir de disputar uma das cadeiras na Assembleia Legislativa por conta da reeleição ao comando da Mesa Diretora.

Nessa conversa, ainda segundo Mario Cesar, Puccinelli fez ‘algumas considerações por conta do projeto da Assembleia Legislativa’ e disse que, se o prefeito Gilmar Olarte entendeu, que ele (Puccinelli) não faria oposição à essa decisão.

Mario Cesar também afirmou não acreditar que a composição da Câmara irá interferir no tamanho da bancada de sustentação de Olarte.

Nenhum vereador soube explicar porque a eleição foi antecipada para antes do recesso de julho, já que regimentalmente ela pode acontecer até dezembro. A única vereadora a questionar ontem a possibilidade de antecipação foi Luiza Ribeiro. Para ela, isso abre brecha para o presidente definir a data da eleição no momento em que tiver mais apoio dos colegas.

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