A Malásia publicou nesta quinta-feira (1º) um relatório preliminar sobre o voo MH370 da Malaysia Airlines, quase dois meses após o misterioso desaparecimento da aeronave com 239 pessoas a bordo.

O relatório, um documento de cinco páginas, foi enviado por e-mail aos meios de comunicação. Ele havia sido entregue às autoridades internacionais da aviação um mês após o desaparecimento, ocorrido no dia 8 de março, do da Malaysia Airlines, mas o governo malaio atrasou por mais de três semanas sua divulgação pública.

Junto ao relatório foram enviadas as gravações das conversas entre a cabine do avião e os controladores de tráfego aéreo e documentos sobre a lista de embarque.

O primeiro-ministro malaio, Najib Razak, “decidiu, como princípio geral, que desde que o tipo de informação não crie obstáculos à investigação nem às operações de resgate, em virtude da transparência a informação deve se tornar pública”, indica uma carta do governo que acompanha os documentos.

A Malásia segue investigando o ocorrido com o avião. Nesta semana nomeou um ex-chefe da aviação civil para dirigir uma investigação que incluirá membros de agências de aviação estrangeiras, incluindo a americana.

A publicação desta quinta-feira não inclui nenhuma informação sobre uma investigação separada da polícia malaia, que analisa se poderia se tratar de um ato criminoso ou de uma ação terrorista.

O governo malaio, muito criticado por sua resposta inicial à catástrofe, considerada caótica, tem mantido silêncio sobre os avanços da investigação.

O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu no dia 8 de março quando cobria a rota entre Kuala Lumpur e , com 239 pessoas a bordo.

Os investigadores acreditam que o avião caiu no oceano Índico, mas a aeronave não foi encontrada até agora.