Mais perto: Paraguai confirma primeiro caso de nova doença transmitida pelo mosquito da dengue

O Ministério da Saúde do Paraguai confirmou nesta segunda-feira (30) o primeiro caso do “novo vírus da dengue”, o Chikungunya, transmitido pelos mosquitos do gênero Aedes, no país. O vírus foi contraído por mulher paraguaia em República Dominicana. No sexto dia com o sintoma ela retornou ao Paraguai. A informação é do site paraguaio ABC […]

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O Ministério da Saúde do Paraguai confirmou nesta segunda-feira (30) o primeiro caso do “novo vírus da dengue”, o Chikungunya, transmitido pelos mosquitos do gênero Aedes, no país. O vírus foi contraído por mulher paraguaia em República Dominicana. No sexto dia com o sintoma ela retornou ao Paraguai. A informação é do site paraguaio ABC Color.

A doença foi confirmado após teste em laboratório. Dois meses atrás, o Ministério da Saúde paraguaio havia emitido alerta sobre a possibilidade de novo vírus entrar no país. O órgão frisou que o caso veio de pessoas que estavam em países vizinhos. Além de República Dominicana, Brasil, Chile e Venezuela estão entre os países com infectados pelo vírus.

Em abril, pesquisa publicada no “Journal of Virology”, da Sociedade Americana de Microbiologia, alertou que o vírus está prestes a invadir e se tornar uma epidemia sem precedentes nas Américas. Os riscos de epidemia nas Américas foram impulsionados pela Copa do Mundo, com a vinda de pessoas de outros países ou cidades para ver os jogos em Estados de diferentes regiões do país.

Dores e incapacidade

A doença pode causar dor articular grave, que por vezes pode levar à incapacidade permanente, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. A mortalidade é de uma pessoa a cada 1.000. A tradução do nome do vírus reflete a condição de muitos dos atingidos: Chikungunya quer dizer “curvar-se ou contorcer-se ou aquele que se dobra” no idioma makonda da Tanzânia.

“A Chikungunya manifesta-se com uma fase febril aguda que dura de dois a cinco dias, seguida de doença prolongada que afeta as articulações das extremidades. Parte dos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas, que podem durar entre seis meses e um ano”, explica o infectologista Jessé Reis Alves, em entrevista ao UOL.

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