Mais 4: mãe de sete filhos dá à luz quadrigêmeas em maternidade de Campo Grande
Depois de uma indígena mãe de sete filhos dar à luz a mais quatro meninas, a Maternidade Cândido Mariano, de Campo Grande, pede doações de leite humano para o banco. De acordo com a médica responsável pela UTI Neonatal (Unidade de Tratamento Intensivo) da maternidade, Maria Claudia Rossetti, um bebê recém-nascido só pode tomar este […]
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Depois de uma indígena mãe de sete filhos dar à luz a mais quatro meninas, a Maternidade Cândido Mariano, de Campo Grande, pede doações de leite humano para o banco. De acordo com a médica responsável pela UTI Neonatal (Unidade de Tratamento Intensivo) da maternidade, Maria Claudia Rossetti, um bebê recém-nascido só pode tomar este tipo de leite.
“O leite de fórmula (industrializado), só será receitado depois que eles saírem da UTI. Até lá, nosso banco de leite vai precisar de muita doação do leite de voluntárias”, ressalta a médica.
Ainda segundo Rossetti, as doadoras devem vir à maternidade para fazer o cadastro e, após isso, uma equipe fará a coleta. Essas mães também serão treinadas para retirar o leite em suas casas. “Temos pessoal para ir buscar o leite na casa das doadoras”, frisa.
Segundo a assistente social da Maternidade Cândido Mariano, Marcela Alves da Silva, a família também vai precisar muito de fraldas. “É preciso trocar as fraldas a cada três horas. Isso representa uma média de 7 a 10 fraldas para cada criança por dia”, acentua.
A mãe, Denir Cândido, deu à luz por parto normal. Além disso, as quadrigêmeas nasceram prematuramente, com 31 semanas, ou seja, 7 meses e 3 semanas.
Os nomes dados às meninas e o peso de cada uma delas são: Elizângela, com 1,170 quilo; Elizete, com 1,725 quilo; Eliza, com 0,890 quilo e Elizabeth, com 1,700 quilo. As três primeiras estão na UTI da Cândido Mariano, já a última está internada no Hospital Regional, em virtude da falta de vaga da maternidade.
De acordo com a direção da Cândido Mariano, um bebê normal pesa de 2,5 a 3 quilos. Elas devem ficar em observação por pelo menos mais 30 dias.
A família das gêmeas é indígena da etnia terena, que possui aldeia próxima da cidade de Anastácio, a 128 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com a médica Maria Claudia, o pai, Odair Cândido, estava bastante feliz com a chegada de mais quatro filhas. Já a mãe ficou um pouco assustada, no início, mas logo ficou animada com a notícia. Os exames com ultrassom previram que a gravidez era de “somente” duas meninas.
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