Mãe de motociclista morto pede para falar com atropelador e se exalta

A mãe do motociclista Lucas Silveira Leite Ortiz, de 19 anos, que morreu na noite de quarta-feira (16), na Rua Catiguá, no Jardim Canguru, região sul de Campo Grande, fez questão de ir até a delegacia quando soube que o suspeito se apresentou. Ela aguardou os esclarecimentos dele perante o titular da investigação, João Reis […]

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A mãe do motociclista Lucas Silveira Leite Ortiz, de 19 anos, que morreu na noite de quarta-feira (16), na Rua Catiguá, no Jardim Canguru, região sul de Campo Grande, fez questão de ir até a delegacia quando soube que o suspeito se apresentou. Ela aguardou os esclarecimentos dele perante o titular da investigação, João Reis Belo, com a imprensa que esteve presente na 5ª unidade da Polícia Civil, que fica na Vila Piratininga, região sul da Capital.

Depois de conceder entrevista à imprensa, a mulher pediu para falar a sós com o manipulador de alimentos, Ricardo André Rodrigues, de 28 anos, que é apontado como o condutor do veículo que atropelou e arrastou a vítima por 30 metros. Ele aceitou, porém se fosse acompanhado com o advogado dele, Abadio Rezende.

Durante a conversa com o suspeito, a mulher acabou se exaltando e se emocionando com a situação. Em um determinado momento ela chegou a falar para o motorista que, “ela e a família vão ser a sombra do atropelador, onde ele estiver”, a frase foi reproduzida pelo advogado de Ricardo André à equipe do Midiamax. Diante da situação, Abadio entendeu como uma ameaça ao cliente.

Ele resolveu fazer uma ocorrência sobre o fato. “Não vamos representar contra ela, mas meu cliente precisava deste resguardo, afinal de contas, isso soou como uma ameaça”, disse o advogado do suspeito.

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