Lúcio diz que Marcos quis tirá-lo da Itália e apaga rusga com Valdivia

Lúcio está em seu segundo dia como jogador do Palmeiras, mas já tem histórias com o clube. O Verdão quis contratá-lo antes mesmo de ele acertar com o São Paulo, inclusive com a ligação do ídolo Marcos para convencê-lo a sair da Itália, e, no elenco atual, foi expulso pelo Tricolor por tentar dar uma […]

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Lúcio está em seu segundo dia como jogador do Palmeiras, mas já tem histórias com o clube. O Verdão quis contratá-lo antes mesmo de ele acertar com o São Paulo, inclusive com a ligação do ídolo Marcos para convencê-lo a sair da Itália, e, no elenco atual, foi expulso pelo Tricolor por tentar dar uma cotovelada em Valdivia.

O lance ocorrido em 10 de março do ano passado, porém, foi ignorado pelo recém-contratado. “Não tive rusguinha com o Valdivia, foi um lance de jogo que poderia ter acontecido com qualquer um. Não mudou nada. Já tinha jogado contra ele pela seleção. Hoje é meu companheiro de clube, já treinamos e conversamos”, minimizou.

Em sua apresentação oficial, o defensor preferiu ressaltar a ligação que já tem com o Palmeiras. A começar por um telefonema de Marcos, quando ele ainda não cogitava voltar ao Brasil. “Quando eu ainda estava na Itália, recebi uma ligação do Marcão, um grande amigo e companheiro de Seleção, vencemos o Mundial e convivemos juntos. Mas naquele momento comentei com ele que achava que não era o momento certo”, lembrou.

No fim de 2012, porém, logo após o rebaixamento do Verdão no Brasileiro, Gilson Kleina soube que Lúcio gostaria de voltar ao País e encerrar a má passagem que tinha pela Juventus. Recomendou a contratação ao então presidente Arnaldo Tirone, mas faltou empenho do dirigente e também dinheiro, já que, naquele momento, qualquer reforço só viria com o aval do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube.Quando assinava com o São Paulo, Lúcio ainda recebia ligações sobre o interesse palmeirense, mas acabou indo para o Morumbi. No fim do ano passado, porém, o diretor executivo José Carlos Brunoro e o presidente Paulo Nobre se aproveitaram do afastamento do defensor para convencê-lo a rescindir seu contrato e, então, assinar com ele até dezembro de 2015.

“Estou bem adaptado a São Paulo e isso ajudou, mas foi fundamental o grande empenho e interesse da diretoria e do próprio presidente pelo meu futebol e para que eu fizesse parte do time do Palmeiras. O mais importante é quando você é querido e aceito no lugar em que trabalha. Isso me deixou motivado e feliz por fazer parte de um grande clube como o Palmeiras”, comentou.

O contrato por produtividade, com redução salarial em relação ao que recebia no São Paulo e premiação maior de acordo com objetivos particulares e coletivos atingidos, não o afastou do Palmeiras. “No Bayern de Munique e na Inter de Milão aconteceu isso, e acontece também com patrocinadores”, contou.

“Cada jogador tem que confiar no seu trabalho e naquilo que faz. É o meu objetivo aqui: estar no Palmeiras mostrando o meu valor. O mais importante é representar uma grande equipe jogando em grande nível. É o meu desejo”, discursou o zagueiro.

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