Leão vê Seleção no “fundo do poço” e pede reforma imediata
Treinador da Seleção Brasileira entre 2000 e 2001, Emerson Leão evitou fazer comentários sobre o time de Felipão logo após a vexatória eliminação para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo. Neste domingo, porém, em entrevista para a TV Gazeta, o ex-treinador falou sobre suas impressões do atual momento vivido, classificando como “fundo do […]
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Treinador da Seleção Brasileira entre 2000 e 2001, Emerson Leão evitou fazer comentários sobre o time de Felipão logo após a vexatória eliminação para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo. Neste domingo, porém, em entrevista para a TV Gazeta, o ex-treinador falou sobre suas impressões do atual momento vivido, classificando como “fundo do poço”.
De acordo com Leão, logo após o jogo contra a Alemanha, a CBF deveria suspender as atividades das Seleção pelos próximos meses e começar a repensar uma nova filosofia para implantar após a Copa do Mundo. Desta forma, o treinador se assustou com o anúncio imediato de Dunga para o comando brasileiro, mas evitou fazer críticas diretas ao técnico.
“Eu acho que o Dunga não pode levar a culpa, não. Eu fiquei uns dias distantes de São Paulo, distante de tudo, pensando se poderia falar da Seleção, e achei que poderia falar um pouco. Depois do que aconteceu com o Brasil, tínhamos que colocar uma faixa na CBF e dizer: desculpa, estamos envergonhados e fechados para balanço até 2015. Mas não foi isso que aconteceu”, destacou Emerson Leão.
Sem treinar nenhum clube neste momento, o treinador garante que vem estudando bastante sobre futebol, analisando as inovações do esporte pelo mundo e por isso teme pelo futuro da Seleção Brasileira. Leão acredita que se não houver uma mudança de postura neste momento dos dirigentes, vai levar muito tempo para sair do “fundo do poço” de uma história de 100 anos.
“A vergonha ainda não saiu de nós, e temos que eliminar essa vergonha com conhecimento. Se não fecharmos para balanço, vamos continuar retrocedendo. Demorarmos a chegar ao fundo do poço e vamos demorar este mesmo tempo para reconquistar. Não se se vai dar tempo para chegar à Rússia”, alertou o comandante, pensando na próxima Copa do Mundo, em 2018.
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