Kroton tem alta de 59,5% no lucro do 1° trimestre

A empresa de educação Kroton viu o lucro líquido subir 59,5 por cento no primeiro trimestre ante igual etapa do ano passado, a 274,76 milhões de reais, beneficiada pelo aumento na base de alunos e do ticket médio pago à companhia. Segundo a Kroton, foram adicionados 201,9 mil novos alunos de graduação, avanço de 15 […]

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A empresa de educação Kroton viu o lucro líquido subir 59,5 por cento no primeiro trimestre ante igual etapa do ano passado, a 274,76 milhões de reais, beneficiada pelo aumento na base de alunos e do ticket médio pago à companhia.

Segundo a Kroton, foram adicionados 201,9 mil novos alunos de graduação, avanço de 15 por cento na comparação anual. As rematrículas, por sua vez, subiram 29,7 por cento, a 390,2 mil alunos.

Com isso, a empresa encerrou o trimestre com uma base total de 592,1 mil alunos na graduação, sua modalidade de maior importância, 24 por cento a mais que no mesmo trimestre de 2013.

“Quando iniciamos a construção do atual modelo de gestão da Kroton, éramos frequentemente questionados se seria possível um modelo educacional de escala trazer ao mesmo tempo altos índices de rentabilidade, altas taxas de crescimento e elevada qualidade de ensino”, afirmou a companhia em comentário sobre o desempenho trimestral.

“Passados alguns anos, temos elementos para demonstrar que sim, esse é um desafio possível”, acrescentou a Kroton, ressaltando que o crescimento da sua base de alunos no trimestre foi totalmente orgânico, sem acréscimos advindos de aquisições.

Entre janeiro e março, o ticket médio no ensino superior presencial foi de 676,92 reais, ante 584,48 reais no mesmo trimestre do ano passado, num crescimento de 15,8 por cento que refletiu, segundo a empresa, o aumento anual das mensalidades, a redução no nível de descontos e a participação de cursos com tickets maiores na composição da base.

No trimestre, os 9,7 milhões de reais advindos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) também ajudaram a companhia a ver uma elevação de 34,9 por cento na receita líquida total, a 674 milhões de reais.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 326,38 milhões de reais, alta de 51,8 por cento sobre um ano antes, enquanto a margem Ebitda teve aumento de 5,4 pontos percentuais, a 48,4 por cento.

A companhia, que aguarda a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) da sua associação com a Anhanguera, afirmou que 21 frentes de integração já investiram mais de 20 mil horas no planejamento de todas as etapas do processo para possibilitar “um alto nível de entendimento das operações e, assim, alcançarmos com agilidade e abrangência, os impactos positivos esperados com a fusão”.

Na semana passada, as companhias anunciaram mudança de relação de troca proposta para a associação, reduzindo o valor atribuído à Anhanguera na operação.

A fusão deverá ser julgada pelo Cade até o dia 13 de junho. O tema aparece na pauta do órgao na sessão de quarta-feira.

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