Em evento realizado no Estádio do Pacaembu nesta sexta-feira, os técnicos Gilson Kleina e Mano Menezes, de Palmeiras e Corinthians, respectivamente, se derreteram em elogios aos adversários do próximo domingo, em clássico marcado para o mesmo local e agendado para as 17h, pelo Campeonato Paulista. Contudo, os dois descartaram adiantar as escalações das equipes e nem confirmaram as estreias de Bruno César, pelo lado alviverde, e Jadson, no time alvinegro.

“O Bruno, por mais que vinha jogando no mundo árabe, está se readaptando nos trabalhos. Tem muita qualidade e leitura de jogo indiscutível, mas hoje tem que ter nível de exigência física que seja compatível Às partidas para poder produzir. Com o Bruno podemos fazer o trabalho, essa semana foi proveitosa, se pudermos contar com ele será bom, mas quando ele estrear, domingo ou não, que tenha bom desempenho”, disse Kleina.

Bruno César foi contratado pelo Palmeiras como um dos principais reforços para 2014. A expectativa era de que ele pudesse estrear no clássico diante do Corinthians, mas nos últimos dias Gilson Kleina analisou o aspecto físico do atleta e tem ponderado. Não se sabe nem se o meio-campista vai para o banco de reservas.

Do lado alvinegro, Mano despistou sobre a estreia de Jadson, mas confirmou o meia relacionado para o clássico. “Recebemos o Jadson semana passada, ele não vinha jogando no São Paulo e não está no ritmo ideal. Trabalhamos com ele algumas vezes e vamos tomar essa decisão nas últimas horas obedecendo essa estratégia de tirar o melhor de cada um. Vamos pensar”, afirmou o treinador nesta sexta.

Jadson foi contratado pelo Corinthians na semana passada, em troca envolvendo o atacante Alexandre Pato, que foi para o São Paulo. Em treino secreto realizado nesta quinta, Mano testou o camisa 10 entre os titulares e há a possibilidade de o atleta começar o clássico entre os titulares. Mesmo assim, o técnico escondeu o jogo.

“Tem momentos mais propícios para esconder o time. No caso do Gilson, o time dele está bem, ganhando, não tem porque esconder. O nosso time não vem fazendo os resultados desejados, existe a possibilidade de ainda mudar a equipe e por isso vamos deixar até a última hora. Eu prefiro saber como o adversário vai jogar, mas isso não é o principal, e sim dentro do campo”, disse Mano.

Os treinadores ainda trocaram diversos elogios ao longo do evento ocorrido nesta sexta, que visava prometer a paz no clássico. “Conheci o Gilson por meio de um amigo em comum e quando o Corinthians tinha acabado de conquistar o título da Série B, em Criciúma, fomos a Caxias e treinamos lá, conversei com ele sobre futebol, ele vem galgando como acredito que deva ser o caminho dos técnicos de forma lenta e consistente até chegar onde chegou e isso dá conhecimento grande de causa”, definiu Mano.

“Mano fez parte da reformulação da parte tática no Brasil nos últimos anos. Desde que trabalhou no Sul vem sendo assim. Ele tem diferencial, nenhum profissional chega à Seleção Brasileira por aventura. Chega pois é capacitado e gabaritado para trabalhar nos grandes clubes. Exige muito de seus jogadores, e como pessoa é um pai de família, um amigo, e pode ter certeza que vai deixar um legado positivo no futebol”, concluiu Kleina.