Jornalista americano sequestrado desde 2012 é libertado na Síria

Peter Theo Curtis, um cidadão americano sequestrado por um grupo ligado a Al-Qaeda na Síria, foi libertado, anunciou neste domingo (24) o secretário de Estado John Kerry, em um comunicado. O jovem, um pesquisador e jornalista freelance nascido em Massachusetts (nordeste dos EUA), tinha sido sequestrado pela Frente Al-Nosra, mas o fato vinha sendo mantido […]

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Peter Theo Curtis, um cidadão americano sequestrado por um grupo ligado a Al-Qaeda na Síria, foi libertado, anunciou neste domingo (24) o secretário de Estado John Kerry, em um comunicado.

O jovem, um pesquisador e jornalista freelance nascido em Massachusetts (nordeste dos EUA), tinha sido sequestrado pela Frente Al-Nosra, mas o fato vinha sendo mantido em sigilo. Sua libertação foi anunciada no dia da cerimônia religiosa realizada em memória do jornalista James Foley, decapitado pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

“Especialmente após uma semana marcada por uma indescritível tragédia, estamos todos aliviados e gratos por saber que Theo Curtis está voltando para casa”, diz o comunicado assinado por Kerry. “Ao longo destes últimos dois anos, os Estados Unidos recorreram a mais de duas dezenas de países pedindo ajuda urgente a qualquer um que pudesse ter ferramentas, influência ou poder para ajudar a conseguir a libertação de Theo e as de quaisquer americanos mantidos como reféns na Síria”, acrescenta a nota.

A representante do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Susan Rice, disse que Curtis está em segurança e já fora da Siria, mas não revelou detalhes sobre sua captura ou como e quando ele foi libertado.

De acordo com o jornal “The New York Times”, ele foi sequestrado em outubro de 2012, próximo à fronteira da Síria com a Turquia. Em junho deste ano, o jornal teve acesso a um vídeo no qual Curtis aparecia com as mãos amarradas e fazendo um apelo por sua vida, ao lado de um homem armado. Semanas depois, porém, um novo vídeo mostrava o jornalista afirmando que estava sendo bem tratado e que tinha acesso a “comida, roupas e até amigos”.

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