Devido ao sucesso de Avenida Brasil, que está no ar na , o jornal Clarín publicou neste sábado (8) uma entrevista com Cauã Reymond, que viveu Jorginho na trama de João Emanuel Carneiro. Logo no título, o períodico afirma que o brasileiro conquistou o público feminino e é o “preferido das argentinas”.

Questionado se já teve medo de ser enquadrado no estereótipo de símbolo sexual, ele disse que temeu nunca ter um papel desafiador. “Todo ator tem medos. De não ter trabalho, por exemplo. E, se tem, de não ter de novo ou de sempre fazer um galã. Tenho esse medo, mas também tenho muitos desejos. Esse medo nunca me paralisou, pelo contrário, sempre me pôs em movimento”, afirmou.

Sobre o personagem em Avenida Brasil, Reymond o descreveu como um divisor de águas na sua carreira. “Jorginho me deu muito trabalho. Nunca soube jogar bola. Tinha que aprender a jogar mal, como Jorginho. Preparei o personagem por partes: primeiro, a cultura do . Comecei a ouvir samba e pagode, ritmos que não escuto. Depois, fui até algumas clínicas para estudar como era o sonambulismo, porque sabia que o Jorginho teria essas sequências. E, por último, a questão do abandono dos pais”, contou.

“Foi um sucesso, uma marca. Todos que trabalharam na novela ficaram orgulhosos”, disse. “Às vezes, independente do que as pessoas planejam, o êxito no trabalho artístico depende de muitas coisas. Não é uma matemática”, opinou.

Cauã Reymond também fez questão de exaltar Adriana Esteves, que foi um sucesso como a vilã Carminha. “Foi uma marca para todos, mas em especial para Adriana. Ela é uma atriz que faz toda a diferença”.