Iraque considera que ataques dos EUA foram ‘bastante efetivos’

Os bombardeios da aviação americana sobre posições do Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque foram ‘bastante efetivos’, considerou neste sábado (9) o ministro das Relações Exteriores do Iraque, o curdo Hoshiyar Zebari. Em entrevista coletiva, Zebari destacou que, desde que começaram os ataques aéreos dos Estados Unidos nos arredores de Erbil – a capital […]

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Os bombardeios da aviação americana sobre posições do Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque foram ‘bastante efetivos’, considerou neste sábado (9) o ministro das Relações Exteriores do Iraque, o curdo Hoshiyar Zebari.

Em entrevista coletiva, Zebari destacou que, desde que começaram os ataques aéreos dos Estados Unidos nos arredores de Erbil – a capital do Curdistão – na sexta-feira, “a atmosfera mudou completamente” e os “peshmergas” (tropas curdas) passaram para a ofensiva.

Acrescentou que os bombardeios têm como objetivo reduzir as capacidades dos terroristas e alcançar conquistas estratégicas.

Os EUA iniciaram seus ataques “específicos” contra posições do EI com duas rodadas de bombardeios e deixaram aberta a possibilidade de novas investidas para proteger o país da “ameaça” jihadista.

Dois aviões Hornet F/A-18 lançaram bombas de 230 quilos contra duas peças da artilharia dos jihadistas do EI, que tinham disparado contra os defensores curdos de Erbil, cicidade que conta com a presença de funcionários e militares americanos.

O Pentágono acrescentou posteriormente que uma segunda rodada de ataques aéreos aconteceu, na qual drones e quatro aviões F/A-18 foram utilizados para atacar ‘posições terroristas de lançamento de morteiros’ e um comboio de sete veículos, também nos arredores de Erbil.

O ministro das Relações Exteriores reconheceu que até agora o governo de Bagdá não tinha conseguido colaborar militarmente com os ‘peshmergas’, mas que, a partir de agora, “está claro que ambos os grupos enfrentam um inimigo comum”.

Além disso, Zebari agradeceu a solicitação do Conselho de Segurança da ONU para uma ação internacional urgente e pediu que não se subestime o Estado Islâmico, um grupo considerado mais perigoso que muitas organizações terroristas.

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