Índios ofayé-xavante conseguem rede de distribuição de água potável

Índios ofayé-xavante, que vivem em aldeia próximo de Brasilândia, município 380 quilômetros a leste de Campo Grande, conseguiram o direito de ter um sistema de distribuição de água potável no local. Após intervenção judicial e 12 anos de tratativas, o governo federal está sendo obrigado a construir a melhoria para os indígenas. O benefício foi conseguido […]

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Índios ofayé-xavante, que vivem em aldeia próximo de Brasilândia, município 380 quilômetros a leste de Campo Grande, conseguiram o direito de ter um sistema de distribuição de água potável no local. Após intervenção judicial e 12 anos de tratativas, o governo federal está sendo obrigado a construir a melhoria para os indígenas.

O benefício foi conseguido por força de liminar pedida pelo MPF (Ministério Púbico Federal) de Três Lagoas. Conforme as informações do órgão, o poço e a rede de distribuição já foram feitos, faltando agora a instalação da caixa d’água, que deve ocorrer em 60 dias.

Atualmente, os ofayé-xavante conseguem água por meio de caminhões-pipa enviados ocasionalmente pela prefeitura de Brasilândia, ou recorrendo a um córrego – poluído, segundo o MPF – na região. São cerca de 60 famílias vivendo em uma área de  mil hectares.

A disputa jurídica era porque os órgãos federais rejeitavam construir a rede, alegando que a terra não era indígena. A área foi adquirida após acordo com a Cesp, nos anos 90, que inundou o território ocupado anteriormente pelos xavante, ao construir a Usina Sérgio Motta, transferindo, como compensação, outra parcela de terra aos indígenas.

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