Imprensa e perícia aguardam Defurv para iniciar a reconstituição da morte de Erlon

Diversos veículos de comunicação e a peritos criminais do Imol (Instituto Médico-Odontológico Legal) se concentram próximo da rotatória de uma fábrica de refrigerantes, na Avenida Interlagos esquina com Gury Marques, região sul de Campo Grande, para acompanhar a reconstituição do crime de roubo seguido de morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, […]

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Diversos veículos de comunicação e a peritos criminais do Imol (Instituto Médico-Odontológico Legal) se concentram próximo da rotatória de uma fábrica de refrigerantes, na Avenida Interlagos esquina com Gury Marques, região sul de Campo Grande, para acompanhar a reconstituição do crime de roubo seguido de morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 32 anos, ocorrido no dia 1º de abril. 

A simulação dos fatos estava marcada para as 9 horas, porém os peritos e a imprensa aguardam a chegada da Defurv (Delegacia especializada de Furtos e Roubos de Veículos) e da delegada titular e responsável pelo caso, Maria de Lourdes Souza Cano. A reconstituição contaria também com a presença da quadrilha, inclusive da adolescente de 17 anos.
Um carro descaracterizado foi levado para o local, para simular a compra e venda de um Golf entre a vítima e o suspeito.A intenção é saber como foi a dinâmica da abordagem da vítima e o convencimento dela, para que entrasse em uma casa no bairro São Jorge da Lagoa, região sudoeste de Campo Grande.
COLETIVA 
Na coletiva realizada esta semana, a titular da Defurv e responsável pelas investigações, Maria de Lourdes Souza Cano, apontou Thiago Henrique Ribeiro como o responsável por ter disparo o tiro contra a vítima. Ele foi preso em casa e mostrou cinismo em relação à procura do empresário, assim como a adolescente de 17 anos. 
Ela foi apreendida na casa onde foi encontrado o corpo do empresário, no momento em que mantinha relação sexual com o namorado. Durante as investigações, ela foi questionada sobre o cheiro que saía da fossa onde o corpo de Erlon foi jogado, a adolescente disse aos policiais que era um cachorro que tinha morrido e sido jogado na fossa. 
Conforme a delegada, foi apurado que o namorado da adolescente não tinha envolvimento com o crime. A casa onde ela morava, era alugada por um idoso em trocas de favores sexuais, que segundo apurado pela polícia, que também não tinha envolvimento com a quadrilha. 
 ENTENDA O CASO 
Erlon foi atraído pela quadrilha no dia 1º de abril por meio de um anúncio da internet, onde ele havia oferecido um Golf, de cor prata. A vítima se encontrou com um dos suspeitos próximo a uma fábrica de refrigerantes, que fica na saída para São Paulo. O criminoso convenceu o empresário de ir até o bairro São Jorge da Lagoa – área sudoeste da Capital, para mostrar o carro a uma tia, que seria a nova proprietária. 
Na casa da adolescente, ele foi morto com um tiro na cabeça. O corpo foi arrastado até o quintal e jogado em uma vala, ao lado da fossa. Por cima, foi colocado lixo. Já o carro, foi levado para uma funilaria, onde foi pintado de branco e as placas trocadas. 
Os envolvidos no crime são: Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, que trabalha em uma fábrica de refrigerantes na saída para São Paulo, o pedreiro Jeferson dos Santos Souza, de 21 anos, Rafael Diogo, conhecido como “Tartaruga”, de 21 anos, empregado de uma lavanderia de hospital, e o funileiro Athaíde Pereira, de 50 anos. Além de uma adolescente de 17 anos, que teve a identificação preservada, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

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