Homem com leishmaniose morre no HU e hospital não emite declaração de óbito

Internado desde o dia 1º de setembro, Valteli Antonio da Silva, de 42 anos, morreu na manhã desta sexta-feira (26) no Hospital Universitário. Segundo o prontuário médico, o homem foi diagnosticado com leishmaniose, pneumonia e choque séptico. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, os médicos […]

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Internado desde o dia 1º de setembro, Valteli Antonio da Silva, de 42 anos, morreu na manhã desta sexta-feira (26) no Hospital Universitário. Segundo o prontuário médico, o homem foi diagnosticado com leishmaniose, pneumonia e choque séptico.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, os médicos do hospital constataram a morte por volta das 6h10 da manhã, ainda assim o atestado de óbito não foi emitido pelo HU.

Um agente funerário da Pax Canaã entregou a certidão de nascimento da vítima e o diagnóstico na delegacia e informou que mesmo sem o atestado, o HU havia confirmado a morte por causa natural.

O corpo de Valteli foi encaminhado para a SVO (Serviço de Verificação de Óbito), que se negou a receber o cadáver. A justificativa era que o homem havia falecido dentro do hospital e por isso a declaração de óbito deveria ser feita no local.

A declaração só foi emitida após policiais entrarem em contato com o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e o diretor do instituto, Marco Antonio Araujo de Melo, providenciar o documento.

Hospital Universitário

O Hospital Universitário informou ao Jornal Midiamax que a declaração não foi emitida por possíveis problemas na documentação do paciente. Informou também que mais informações sobre o caso só poderão ser passadas durante a semana.

Leishmaniose

Até o mês de agosto de 2014 apenas uma morte por leishmaniose foi confirmada pela Sesau (Secretaria de Saúde de Campo Grande) na Capital. No estado 13 pessoas morreram em 2012 e 12 no ano passado. Este ano já foram registradas 4 mortes.

O sintomas em humanos são: Emagrecimento, anemia, palidez, fraqueza, problemas respiratórios (Ex tosse seca), diarréia, crescimento abdominal, febre irregular por muito tempo. A doença ataca principalmente idosos e crianças com menos de dez anos.

Os cães pode apresenta emagrecimento, perda de pelos, gânglios inchados, fraqueza, feridas, crescimento exagerado das unhas, úlceras nos olhos e anemia. Também há sintomas nos órgãos internos, como o crescimento de fígado e outras alterações.

Caso o cão esteja com os sintomas aparentes, pode ser levado ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), onde provavelmente será sacrificado.

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