Há 16 dias em greve, professores de Dourados pedem saída de secretária de educação

Cerca de 200 pessoas, professores, em sua maioria, protestam na frente da Secretaria Municipal de Educação de Dourados (MS). Eles pedem a saída da secretária da pasta, Marinisa Mizoguchi. “Ela não tem tocado a secretaria com compromisso, tem sido ditadora e não é nem da área de educação. Queremos alguém com mais competência”, defende a […]

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Cerca de 200 pessoas, professores, em sua maioria, protestam na frente da Secretaria Municipal de Educação de Dourados (MS). Eles pedem a saída da secretária da pasta, Marinisa Mizoguchi.

“Ela não tem tocado a secretaria com compromisso, tem sido ditadora e não é nem da área de educação. Queremos alguém com mais competência”, defende a presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação, Gleice Jane Barbosa.

Além da saída da secretária de educação, os manifestantes pedem a saída do prefeito Murilo Zauith. “Ele está sendo opressor e antidemocrático com a manifestação”.

Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) estão em greve desde 15 de julho e pedem cumprimento de acordo assinado em abril com a prefeitura, que discorria sobre a equiparação do piso salarial nacional, entre outros pontos. No acordo, o município se comprometia a implementar, até 2019, diretrizes do piso nacional de 20 horas semanais e regência salarial, com adicional de 20% no salário a partir de dezembro de 2014.

Desde o início da greve, segundo Gleice, a Prefeitura de Dourados tem ignorado o movimento e não tem dado resposta aos grevistas. “O prefeito não conversou com a gente e tem sido autoritário”.

O Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Dourados, que informou que o prefeito está em Campo Grande (MS), nesta quinta-feira (31). Sobre a greve, a assessoria não informou o que a administração pretende fazer.

Das 45 escolas da rede municipal, duas haviam sido paralisadas totalmente e cinco parcialmente, segundo a prefeitura. No entanto, a presidente afirma que o movimento está ‘forte’ e tem ganhado adesão de mais pessoas. “Não estamos fazendo conta de quantas pessoas, mas está grande”, finaliza.

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