Joel Lídio Faustino, 38 anos, motorista de ônibus, fundou o Grupo Amigos do Joel após ser atropelado e ter que amputar a perna. “Deus me deu sabedoria e decidi ajudar as pessoas que sofrem de deficiência física”, conta. Na coordenação do grupo há um ano, Joel sonha com área de lazer nas Moreninhas, em Campo Grande.

“Já ganhamos próteses, agora queremos uma área, que servirá tanto como lazer e encontro de cadeirantes, como para arrumar as cadeiras de rodas”, explica. O coordenador do grupo já tem dois lugares como opção, uma ONG que fechou e uma biblioteca fechada em frente a posto de saúde. Entretanto, não consegue resposta da Prefeitura de Campo Grande.

“Há um ano e dois meses que eles não nos atendem. Fizemos projeto para fazer palestras sobre acidentes nas escolas da cidade e também não deram resposta. Não há um compromisso da Prefeitura de Campo Grande com os deficientes físicos”, critica Joel.

O grupo pretende fazer manifestação em março. “Vamos mostrar que não somos mortos. Temos mais de dois mil deficientes cadastrados, vamos nos organizar e ir atrás do nosso sonho”, ressaltou.

Até o fechamento da matéria, a reportagem não obteve resposta da Prefeitura.