A J&F, grupo da família Batista que controla o e a Brasil, quer impedir a abertura da fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo. O caso corre na Justiça paulista.

A terceira fábrica de celulose de Mato Grosso do Sul poderá investir até R$ 8 bilhões para produzir 2 milhões de toneladas de celulose ano. Mato Grosso do Sul já tem duas das maiores indústrias de celulose do mundo, a Fibria e Eldorado.

Segundo os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, a J&F acusa o ex-sócio Mário Celso Lopes de ter descumprido uma cláusula contratual de não concorrência, assinado por ele há dois anos, quando vendeu ao grupo os 25% que tinha na . Na época, Lopes se comprometeu a se abster de qualquer atividade ligada ao mercado de celulose por dez anos.

Mário Celso Lopes estaria agora usando o fundo MCL, do qual é cotista, para abrir a fábrica de celulose, através de uma empresa chamada CRPE Holding.

A empresa foi criada no ano passado e já conseguiu um financiamento de R$ 731,5 milhões da Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste).

Lopes, segundo a J&F, continuaria ainda cultivando eucaliptos através da Eucalipto Brasil, empresa que, segundo a ação judicial movida pela J&F, ele deveria ter vendido, mas não o fez.

O empresário diz que a cláusula contratual apenas o impede de participar do setor enquanto pessoa física (como executivo, por exemplo), mas que a restrição não pode ser utilizada contra um fundo do qual participa.