Greenpeace faz paródia com “Lego Movie” para reprovar vazamento de petróleo

Para criticar uma parceria publicitária entre a Shell e a Lego, que existe desde 2011, o Greenpeace fez uma paródia do filme “Uma Aventura Lego”, em que os personagens vão ficando submersos no petróleo. O vídeo acabou atingindo a Warner Bros, detentora dos direitos da animação, que chegou a retirar o vídeo do ar. Dias […]

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Para criticar uma parceria publicitária entre a Shell e a Lego, que existe desde 2011, o Greenpeace fez uma paródia do filme “Uma Aventura Lego”, em que os personagens vão ficando submersos no petróleo. O vídeo acabou atingindo a Warner Bros, detentora dos direitos da animação, que chegou a retirar o vídeo do ar. Dias depois, o estúdio retirou a queixa e deixou que o vídeo voltasse a circular.

Publicado inicialmente no dia 8 de julho, o vídeo alcançou em poucos dias mais de 3 milhões de visualizações no YouTube, mas foi retirado do ar pelo estúdio. O Greenpeace reagiu pelo Twitter: “Nós ofendemos alguém? Banido do Youtube, de volta no Vimeo. Assista ao nosso vídeo do Lego”. Depois do apelo e a popularidade que o curta já havia alcançado, o estúdio retirou a queixa e permitiu que o vídeo voltasse a circular pelo Youtube.

No curta do Greenpeace, “Everything is NOT Awesome” (Nem tudo é maravilhoso, em tradução livre), um trocadilho com a música-tema do filme, foram usados 120 kg de Lego. O estúdio ainda disse que, com tantos vídeos que usam a música do filme, as violações de direitos autorais são estudadas caso a caso.

Segundo o Greenpeace, a campanha quer forçar a empresa de brinquedos a acabar com uma parceria de US$ 116 milhões com a Shell, firmada em 2011. Entre as ações, brinquedos da Lego eram dados a clientes que abasteciam nos postos Shell. O Greenpeace acusa a Shell de usar uma marca de brinquedos respeitada para limpar sua imagem e desviar a atenção para as operações que faz no Ártico. Além disso, são acusados de influenciar as crianças nessas questões.

Em resposta à campanha do Greenpeace, o Grupo LEGO divulgou um comunicado em que diz que atua de forma responsável e que sua principal intenção é desenvolver a criatividade das crianças. “Um contrato de co-promoção como aquele firmado com a Shell é umas das maneiras levar a Lego para mais crianças”. A carta ainda diz que a crítica do Greenpeace é sobre uma operação específica da Shell e que o assunto deve ser resolvido entre os dois.

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