Grávidas aderem à dança do ventre

Há um mês, os movimentos ritmados da dança do ventre fazem parte dos cuidados com a gestação da enfermeira obstetra Thaís Rodrigues Bernardo, de 29 anos. Grávida de três meses e meio, ela se uniu às gestantes que, cada vez mais, estão aderindo à dança como alternativa para manter a forma e preparar o corpo […]

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Há um mês, os movimentos ritmados da dança do ventre fazem parte dos cuidados com a gestação da enfermeira obstetra Thaís Rodrigues Bernardo, de 29 anos. Grávida de três meses e meio, ela se uniu às gestantes que, cada vez mais, estão aderindo à dança como alternativa para manter a forma e preparar o corpo para o parto. “Eu sinto muito bem-estar durante a aula, a gente acaba se movimentando bastante e alongando o corpo.”

A bailarina Pâmella Souza, de 30 anos, dá aulas de dança do ventre para gestantes há um ano e diz que o parto é o foco das aulas, oferecidas no espaço Commadre, no Tatuapé, na zona leste da capital. “A dança do ventre trabalha movimentos circulares de quadril que são externados naturalmente durante o parto. As aulas preparam para que elas façam isso de forma consciente.” Segundo Pâmella, a modalidade ajuda a melhorar a postura e a aumentar a flexibilidade.

Coordenador do conselho editorial da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), Leopoldo de Oliveira Tso recomenda o uso de roupas e calçados adequados para a prática de qualquer exercício. “A atividade física diminui o estresse e a retenção de líquidos e ajuda no fortalecimento muscular, que é importante no parto”, afirma.

O educador físico e doutorando em obstetrícia da Unifesp Antonio Roberto Doro recomenda a prática de exercícios um mês após o parto normal. Em caso de cesária, a liberação deve ser dada pelo médico.

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