Google vence processo contra família de Nissim Ourfali
Lembra do Nissim Ourfali, o garoto que quando “viaja, é irado, é dez”, e que acha que o melhor é quando “vamos pra baleia”? Pois bem: a Justiça de São Paulo decidiu que o vídeo que celebrava o bar-mitzvah do garoto e virou sensação na internet em 2012 deve permanecer no ar, não obedecendo à […]
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Lembra do Nissim Ourfali, o garoto que quando “viaja, é irado, é dez”, e que acha que o melhor é quando “vamos pra baleia”? Pois bem: a Justiça de São Paulo decidiu que o vídeo que celebrava o bar-mitzvah do garoto e virou sensação na internet em 2012 deve permanecer no ar, não obedecendo à solicitação da família Ourfali, que tentava um processo contra o Google para remover o vídeo do YouTube.
Se você não lembra quem é Nissim, vamos lá: em 2012, o garoto de São Paulo virou ícone da web brasileira com um vídeo feito especialmente para seu bar-mitzvah. Com uma paródia de “What Makes You Beautiful”, canção da boy-band One Direction, o vídeo contava a história de Ourfali, com direito a efeitos especiais, fantasias e participações especiais da família. O vídeo virou sensação na rede depois que seu pai o colocou no YouTube e divulgou para alguns amigos, que distribuíram para outros amigos e transforaram a coisa num viral – o que irritou a família do garoto.
Em sequência, os Ourfali retiraram o vídeo do ar – o que não evitou que ele continuasse disponível na rede, com outros uploads – e processaram o Google, pedindo a remoção do vídeo da internet. Entretanto, o juiz Arthus Fucci Wady, da 1º Vara Cível de São Paulo, negou o pedido da família de Nissim, alegando ser impossível remover um conteúdo da rede sem a indicação direta de sua hospedagem.
Ainda que o vídeo contenha imagens de um menor de idade, a viralização do vídeo contou na decisão do juiz. “Para espanto do autor, a circulação do vídeo tomou proporções inimagináveis, à medida que o vídeo postado alcançou a impressionante marca de 3 milhões de visualizações”, diz o texto do acórdão.
A família ainda requisitou a remoção do YouTube, Orkut e Blogger de versões e paródias do vídeo de Nissim, o que foi considerado inviável pelo Google sem a indicação de endereços específicos. “Esse mesmo vídeo foi copiado e transformado em uma infinidade de outros produtos, tais como montagens e vídeos covers, além de jornais, blogs, programas de internet e televisão que comentaram o ocorrido. Cada um desses novos ‘produtos’ foram, por sua vez, novamente replicados, copiados e alterados provocando um efeito em cadeia incontrolável”, diz o juiz.
O processo ainda cabe recurso, mas, por enquanto, será a família Ourfali quem deverá arcar com as despesas do processo.
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