Fora do mapa na Copa do Mundo, o Estado de Goiás pretende ter, assim como na véspera da Copa das Confederações, a Seleção Brasileira em Goiânia. A ideia é que um dos dois amistosos previstos para o período de preparação aconteça no Estádio Serra Dourada. A Federação Goiana de Futebol trabalha neste sentido e pediu apoio ao governador Marconi Perillo (PSDB).

O presidente da FGF André Pitta revelou que existe o interesse de que um dos amistosos no período de preparação para a Copa do Mundo seja realizado em Goiânia. Ainda sem adversários e locais definidos, o Brasil vai encerrar a preparação para o Mundial com amistosos nos dias 4 e 7 de junho. A CBF ainda não confirma detalhes sobre a partida, mas a preferência é por adversários que estejam fora da Copa.

“É um desejo que demonstramos e colocamos para a CBF que foi montada uma estrutura para a Seleção aqui no ano passado. A Seleção veio aqui, se preparou, foi bem recebida e depois acabou conquistando o título”, frisou.

André Pitta se apega, além de outros fatores, no lado supersticioso do futebol, pois na sua visão a passagem por Goiânia no ano passado pode ter dado sorte ao time de Felipão. “No futebol tem muito de superstição, isso existe no futebol principalmente com treinador, não sei se é o caso do Felipão. Nós estamos trabalhando com essa possibilidade, além de que Goiânia está fora da Copa e ela merece por tudo o que representa no futebol”, salientou.

Caso a campanha não alcance êxito, a FGF trabalha com a possibilidade de atrair outras seleções para realizarem amistosos no Serra Dourada, já que nenhuma optou por Goiânia para o período de preparação.

Para receber a Seleção Brasileira em 2013 foram feitos altos investimentos. A diretoria do Goiás realizou grandes reformas no vestiário da Serrinha e em gramados tanto do Centro de Treinamento Edmo Pinheiro como da própria Serrinha. Na ocasião, o governo de Goiás, através do programa Proesporte, destinou uma verba de R$ 2,5 mi para a reforma, que custou cerca de R$ 4 mi no total.

O repasse gerou um certo mal estar na população goiana que se queixou do uso do dinheiro público na obra. Até o fim da gestão do ex-presidente do Goiás João Bosco Luz, o Goiás tinha recebido apenas um terço do montante prometido pelo governo.