Garoto com suspeita de ‘fogo selvagem’ será internado no Hospital do Pênfigo na Capital

Micael Rosário, de 12 anos, morador de Sidrolândia, a 70 quilômetros da Capital, no Assentamento Barra Nova, está com suspeita de ter fogo selvagem e será internado no Hospital do Pênfigo na Capital. Conforme apurado pelo site Região News nesta sexta-feira (5), Micael estava internado há 12 dias no Hospital Regional. O menino, que em […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Micael Rosário, de 12 anos, morador de Sidrolândia, a 70 quilômetros da Capital, no Assentamento Barra Nova, está com suspeita de ter fogo selvagem e será internado no Hospital do Pênfigo na Capital. Conforme apurado pelo site Região News nesta sexta-feira (5), Micael estava internado há 12 dias no Hospital Regional.

O menino, que em menos de um mês teve o corpo tomado por feridas e não conseguia andar, deve retomar o tratamento dentro de uma semana no Hospital do Pênfigo, quando sairá o laudo que deve confirmar o diagnóstico da doença.

Micael voltou para casa e recebeu recomendação médica é de repouso absoluto, que evite exposição ao sol e a poeira, com alimentação a base de frutas. Seu estado geral é bem melhor do que há duas semanas, mais ainda há sinais dos sintomas da doença no seu rosto.

“Graças as Deus ele está bem”, informa Maria Madalena, mãe do garoto, que contou com a solidariedade dos assentamentos. Eles organizaram galinhada na semana passada e o dinheiro obtido será revertido na compra de alimentação para Micael.

A promoção garantiu receita líquida de R$ 7 mil que vai ajudar a família do garoto (o pai, a mãe e quatro filhos). Eles sobrevivem apenas com o salário mínimo do pai dele, Reginaldo Nascimento de Souza, que trabalha como vigia na Usina Passatempo, em Rio Brilhante.

O garoto só conseguiu atendimento adequado para o seu problema de saúde, após um mês de peregrinação da sua mãe no posto de saúde mais próximo de onde mora (no Capão Bonito) e na Unidade Central de Saúde.

Nas três primeiras consultas, o médico se limitou a receitar um antialérgico. No último atendimento o médico limitou-se a receitar uma injeção de Benzetacil, com um pedido de exame de hemograma e uma injeção. Seu estado de situação precário chamou atenção de uma funcionária pública que o viu no posto.

Ela levantou recursos com conhecidos para pagar o lotação que trouxe Micael e a mãe até o Hospital Elmiria Silvério Barbosa. A diretora administrativa do hospital, Vanda Camilo, conseguiu encaminhamento no mesmo dia para uma consulta no Regional, onde estava internado.

Conteúdos relacionados