Galvão nega “pane de 6min” e critica “Seleção limitada”

Mais uma vez Galvão Bueno foi ácido em sua opinião sobre a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014. Assim como na semifinal contra a Alemanha, no duelo pelo terceiro lugar, vencido pela Holanda por 3 a 0 neste sábado, em Brasília, o locutor, que mostrou-se emocionado e com a voz embargada em alguns […]

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Mais uma vez Galvão Bueno foi ácido em sua opinião sobre a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014. Assim como na semifinal contra a Alemanha, no duelo pelo terceiro lugar, vencido pela Holanda por 3 a 0 neste sábado, em Brasília, o locutor, que mostrou-se emocionado e com a voz embargada em alguns momentos, soltou o verbo contra o Brasil, principalmente após o terceiro gol anotado pelos europeus.

No início da transmissão, Galvão mostrou conformismo e fez comentários comuns como “ganhar ou perder é do esporte” e “a Seleção Brasileira não tem dono, é do povo brasileiro”. Ainda na primeira etapa, pediu que tudo seja resolvido rapidamente dentro do time, lembrando a sequência de jogos depois da Copa.

Com o passar do tempo e o novo mico nacional, o narrador, entretanto, ficou mais revoltado. O global pegou no pé principalmente das declarações de Luiz Felipe Scolari ao longo da semana, que insistiu no “apagão de seis minutos” contra os alemães. “Que não entre para a história que a Copa de 1994, digo, de 2014, teve apenas um apagão de seis minutos”, falou o narrador.

O terceiro gol holandês, já nos acréscimos do segundo tempo, foi o estopim para o locutor. Galvão novamente lembrou o apagão e desatou a fazer críticas contra a “fragilidade” da Seleção, que para o narrador é “extremamente limitada”.

“Desde 1966, quando caiu na fase de grupos, nunca foi tão ruim uma participação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo como essa em 2014. Que não se coloque uma borracha na história e que diga que foi apenas uma pane de seis minutos. Com méritos contra uma Seleção extremamente limitada, a Holanda conquista o terceiro lugar”, revoltou-se o locutor, que citou os adversários que o Brasil deixou para trás como fora do nível da Seleção.

As críticas seguiram após o apito final do árbitro argelino, também muito “cornetado” ao longo dos 90 minutos tanto por Galvão quanto por Arnaldo. Galvão definiu a participação nacional como “triste e lamentável” e citou vários ídolos nacionais – até entrou em atrito com o pentacampeão Rivaldo por ter se esquecido do meia – para dizer que a “história escrita por todos esses jogadores merecia uma participação melhor do Brasil na Copa em seu País”. Ao fim, voltou a detonar a desculpa usada pela comissão técnica, do apagão contra os germânicos.

“Acho que uma coisa fica muito definitiva. Essa exibição de hoje, mesmo povoando o meio-campo, deixa claro que não foi um apagão de seis minutos. O problema vem de um todo, de um time que não funcionou, um trabalho que não vingou. Então, a tese dos seis minutos do apagão não pode explicar a participação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo”, criticou.

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