Gaeco e PRF realizam Operação Prometeu na região sul do Estado

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com o apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) desencadeou hoje a “Operação Prometeu” na região sul de Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai. Onde serão cumpridos diversos mandados de prisão e de busca e apreensão.  Os presos fazem parte de uma organização […]

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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com o apoio da PRF (Polícia Rodoviária Federal) desencadeou hoje a “Operação Prometeu” na região sul de Mato Grosso do Sul, fronteira com o Paraguai. Onde serão cumpridos diversos mandados de prisão e de busca e apreensão. 

Os presos fazem parte de uma organização criminosa que atua há alguns anos na região de fronteira praticando diversas atividades ilícitas, como, tráfico de armas, de munições, de medicamentos, de eletrônicos, além de cigarros, roubo e receptação de veículos de carga, falsificação de documentos públicos e vários outros crimes correlacionados. 
OPERAÇÃO PROMETEU 
O nome da operação faz alusão a um guerreiro titã considerado um defensor da humanidade, que rouba o fogo de Zeus e o devolve aos mortais, sendo castigado por isso. Além disso, veículos de dois policiais rodoviários federais foram queimados em julho de 2013 por integrantes desta organização criminosa. 
O delito ocorreu em virtude da repressão ao contrabando de cigarros pela PRF na região, especialmente por estes dois policiais, que à época chegaram a apreender três carretas de cigarros no mesmo dia, gerando um prejuízo de mais de R$ 1 milhão à quadrilha. 
Trabalhos de inteligência e investigações realizados pelas duas forças descobriram a estrutura organizacional da quadrilha que atua na região. Foram descobertos desde os responsáveis por monitorar a atuação dos órgãos de fiscalização a assaltantes de caminhões e carretas, que após serem roubadas passam a ser utilizadas no transporte de mercadorias ilegais que são introduzidas no Brasil através da fronteira com o Paraguai. 
A investigação durou mais de seis meses e a ação desencadeada hoje conta com integrantes operacionais do Gaeco , ao menos 160 policiais rodoviários federais, 55 viaturas, um helicóptero Bel 207, dois ônibus para transporte dos presos e um ônibus de comando e controle. 
Após realizarem exame de corpo de delito, os presos serão encaminhados à delegacia de Polícia Civil de Naviraí escoltados por viaturas e helicóptero da PRF a fim de preservar a ordem pública.

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