Funcionárias dos Ceinfs que estão em greve recusam proposta de reajuste
As funcionárias terceirizadas dos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) de Campo Grande, que entraram em greve nesta segunda-feira (12), não se contentaram apenas com a proposta de reajuste linear de 8%, e jornada de 7h diárias oferecido pelo prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), durante audiência realizada na tarde desta segunda-feira. Com isso, as funcionárias seguiram…
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As funcionárias terceirizadas dos Ceinfs (Centros de Educação Infantil) de Campo Grande, que entraram em greve nesta segunda-feira (12), não se contentaram apenas com a proposta de reajuste linear de 8%, e jornada de 7h diárias oferecido pelo prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), durante audiência realizada na tarde desta segunda-feira. Com isso, as funcionárias seguiram para uma audiência marcada para as 19h de hoje, que deve definir se a paralisação continua.
Na ocasião, Olarte reafirmou a proposta já feita de 8% de aumento e jornada de trabalho de sete horas. Em contrapartida, as funcionárias – que recebem atualmente R$ 891, com jornada de oito horas de trabalho – pedem reajuste de 20% para cumprir seis horas de jornada. “Não resolvemos nada e não saímos satisfeitas da reunião”, afirmou Maria Joana Barreto Pereira, presidente do Senaiba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas. de Assitência Social, de Orientação e Formação Profissional).
Em relação à jornada de trabalho, as funcionárias pedem jornada de seis horas diárias, como os funcionários concursados fazem, mas o prefeito não sinalizou pelo acordo. “Posso garantior as sete horas e é tudo por enquanto. Entendam, que o meu acordo deverá ser feito com o patrão de vocês, estou abrindo as portas hoje numa excessão”, disse.
Gilmar Olarte afirmou que a prefeitura continuará aberta ao diálogo com as funcionárias. Porém, ressaltou que a questão se trata de problema judiciário, pois as funcionárias são terceirizadas pela Omep e Seleta. “Temos que nos encontrar com as autoridades e conversar com a Fundação Social do Trabalho (Funsat) e os contratantes”, disse.
Com relação à proposta das funcionárias, Olarte foi cauteloso e pediu compressão das trabalhadoras. “É preciso entender, recebi a prefeitura na situação em que está, tenho que ter jogo de cintura para manter a folha de pagamento dentro da lei”.
Olarte não descartou uma contratação imediata de funcionários para suprir a necessidade nos Ceinfs.
As tentativas de conciliações devem continuar, segundo Olarte. “A negociação não está encerrada, mas se vocês continuarem em greve é sacanagem comigo”, disse com relação ao atendimento das crianças prejudicado com a paralisação das funcionárias.
Caráter de urgência
As funcionárias disseram, ainda, que estavam sem alimentação nos Ceinfs, pois racionavam para atender às crianças. Sobre a questão, Olarte prometeu que a situação será resolvida em caráter de urgência.
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