Com hambúrguer de carne de jacaré e de avestruz, o trio Diogo Saad, 29 anos, Rafael Petenari, 28 anos e Renato Pasolini, 27 anos, pretendem levar o nome de Mato Grosso do Sul para todo o país. Os três são sócios da Safari Hamburgueria que em breve vai virar franquia.

Rafael revela que o negócio, desde o início foi pensado para atingir novos horizontes. Contudo, como o processo não é fácil, tanto em relação à patente da marca, a parte burocrática, quanto à própria operacionalização, eles foram crescendo aos poucos e vendo como a empresa se comportava.

Hoje, após o tempo de experiência da matriz e de terem aberto uma filial, dizem acreditar que estão preparados para alçar novos voos. Renato conta que no segundo semestre deste ano tudo deverá estar formatado e a franquia genuinamente sul-mato-grossense pronta para ser comercializada.

Como eles ainda estão estudando o modelo mais adequado da franquia, de forma que não percam as características do negócio, ainda não há valores de quanto custará.

Saad lembra que antes de colocarem a marca sul-mato-grossense à venda eles precisam ter exatamente o custo de cada produto. “Hoje temos tudo medido, desde o hambúrguer que tem o diferencial de pesar 160 gramas, ao suco da fruta que vai 125 gramas de pura fruta. Tudo é medido e fracionado para que quando a franquia estiver pronta o investidor saiba exatamente quanto vai gastar e quanto vai lucrar”, explica.

Já para se adaptar ao processo, alguns produtos eles compram de fora, como o pão, por exemplo. Saad conta que comprava o produto daqui, mas como a empresa campo-grandense não entrega em outras regiões passaram a comprar de São Paulo para que o franqueado tenha acesso ao produto usado na matriz.

O mesmo cuidado, eles estão tendo com todos os produtos usados na confecção dos hambúrgueres. Diogo lembra que priorizaram produtos de primeira linha e que são entregues em todas as regiões brasileiras. A carne, claro, continuará sendo daqui. Já que este é o grande mote da empresa e como eles dizem, não há carne melhor que a sul-mato-grossense.

Além dos hambúrgueres de carnes exóticas, outros como o de cordeiro, suíno, de galinha e até vegetariano estão no cardápio diferenciado. E novidades estão por vir. Renato lembra que estão preparando uma carta mais sofisticada com grills para atingir o público que não é tão fã de fast-food.

As mudanças no menu devem ser apresentadas ao público depois que a reforma da matriz se finalizar. Eles contaram que a empresa deve fechar as portas em breve para começar as mudanças. As novidades já são para criar uma identidade visual, temática para a franquia. O projeto será assinado pelo arquiteto Luis Pedro Scalise.

Assim que tudo estiver pronto, eles contam que começam a receber os interessados na compra da franquia. Segundo os sócios,  40 pessoas, de cidades diferentes já entraram em contato desde que a empresa saiu no pequenas Empresas, Grandes Negócios.

Toneladas

Mensalmente, a empresa produz 1,5 tonelada de hambúrgueres com carne seca, de ponta de costela e de picanha. As carnes de avestruz e jacaré são cortadas aos pedaços e preparadas na chapa. O hambúrguer de ponta de costela é o carro chefe da casa. Já os de carnes exóticas representam 10% das vendas.

A hamburgueria tem 20 opções de sanduíches que custam de R$ 15,80 a R$ 21,90. O preço sobe se vier acompanhado de batata frita (R$ 8) e refrigerante (R$ 4). Por mês, são atendidos aproximadamente 12 mil clientes. O tíquete médio do público é de R$ 25.