A família de um idoso de 84 anos diz estar indignada com a demora em conseguir o atendimento médico no Centro Regional de Saúde no CRS Dr. Waldeck Fletner de Castro Lima, no bairro Coophavila em Campo Grande.

 De acordo com o filho do idoso, o empresário Cícero da Rocha, o pai teve um Acidente Vascular Cerebral () no domingo (5) e foi levado ao posto de saúde na manhã desta segunda-feira (6) para atendimento médico, mas demorou cerca de três horas para ser atendido no local.

O empresário diz acreditar que o posto de saúde não está cumprindo a lei que determina a classificação de emergência e estariam atendendo a população por ordem de chegada. Durante a manhã havia cerca de 80 pessoas na unidade de saúde.

Não estão dando prioridade para o idoso. Fala da classificação de risco, mas chega uma pessoa com AVC ele tem que esperar o atendimento da ordem do balcão”, afirma.

Após o atendimento, o idoso foi atendido e está em repouso e a família ainda não sabe para onde ele será transferido. Segundo o filho do idoso, não  haviam ambulâncias durante a manhã para fazer a transferência. “Não tem precisão do horário, nenhuma ambulância. A central de regulação de parece que não funciona para transferir um paciente de alto risco”, comenta.

A Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) informou que nenhum paciente com AVC teria sido atendido no Centro Regional de Saúde (CRS) Dr. Waldeck Fletner de Casto.

A secretaria afirma que os atendimentos são feitos conforma classificação de risco baseada em cores (vermelho, amarelo, verde e azul), as quais identificam a prioridade no atendimento, sendo que os casos vermelhos são atendidos de imediato. Ainda conforme a Sesau, no período da manhã de segunda-feira havia três médicos atendendo na unidade de saúde.

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