Família de refém do EI divulga carta no Twitter

A família de Peter Kassig, refém do Estado Islâmico (EI, ex-Isis), divulgou, nesta segunda-feira (6), trechos de uma carta do norte-americano, datada do dia 2 de junho. No vídeo que mostra a decapitação do britânico Alan Henning, divulgado na última sexta-feira (3), Kassig foi ameaçado pelos extremistas.

“Tenho medo de morrer. Mas a coisa mais difícil é não saber se ainda posso esperar alguma coisa”, escreveu Kassig, capturado há um ano pelo EI quando estava na Síria, trabalhando pela sua organização, Resposta Especial de Emergência e Assistência.

Turquia trocou extremistas por diplomatas – O governo turco teria conseguido a libertação de 46 diplomatas do país e três funcionários oficiais iraquianos, seqüestrados pelo EI há cinco meses, após a libertação de 180 jihadistas. Informou o jornal Times. O jornal também diz ter tido acesso a uma lista de extremistas e descoberto dois nomes de britânicos que atuam com o EI: Shabazz Suleman, de 18 anos, e Hisham Folkard, de 26 anos.

Austrália faz 1ª missão – A Força Aérea australiana realizou a primeira missão na região do Oriente Médio, dominada pelo EI.

Sem lançar bombas, os aviões da Austrália fizeram uma missão de patrulhamento no norte do Iraque.

Bombardeio em Falluja – Um civil morreu e oito ficaram feridos em um bombardeio ordenado pelo governo do Iraque na cidade de Falluja, que é dominada pelo EI desde janeiro. Informou a agência Nina. Apesar dos ataques, os jihadistas permaneceram no controle da cidade e avançam posições na região de Al Anbar. No norte da Síria, milícias curdas, bloquearam novo ataque do EI à cidade de Kobane. Segundo a Organização síria dos Direitos Humanos, 27 extremistas e 19 membros da Força de Autodefesa Curda (YPG) foram mortos.

Na Tunísia, Abou Iyadh, líder do grupo jihadista, Ansar al Sharia, lançou apelo ao chefe da Al Qaeda no Magreb, o emir Abdelmalek Droukdel, para que se junte ao EI.

Na Europa, o primeiro ministro francês, Manuel Valls, chegou nesta segunda-feira (6) a Londres, para encontrar-se com o primeiro ministro inglês, David Cameron. O encontro tem como tema a resposta dos países à ameaça do EI no Oriente Médio. Os dois países fazem parte da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, contra os extremistas.