O Facebook adotou medidas para regulamentar a venda de armas em sua rede social. Segundo o jornal New York Times, a ação surgiu após a empresa de Mark Zuckerberg sendo pressionada pela polícia e grupos de direitos humanos fazerem pressão por uma maior  regulação no Facebook e Instagram, entre as medidas adotadas estão a proibição dos menores verem o comércio de armas e a eliminação de postagens que tentam driblar a legislação das armas. Com um bilhão de usuários, o Facebook que não é um site de e-commerce acaba se tornando um potencial revendedor de produtos.

Em páginas de grupos de armas no Facebook é possível encontrar americanos negociando armas. Um rifle Doublestar AR-15 com calibre 5.56 NATO (modelo similar foi utilizado no massacre ao cinema na cidade americana de Aurora em julho de 2012) pode ser encontrado por US$ 650; uma pistola Taurus pode ser adquirida por US$ 239,95; outro dono de arma pretende trocar sua Glock 22 (calibre .40) por uma Glock 17; e um rifle Bushmaster M4 (parecido com o AR-15) que segundo seu vendedor estaria “novo em folha” está US$ 1,2 mil. Um vendedor de Lousiana nas redes sociais afirma que dispõe de “550 armas” e precisa de compradores.

A ação foi comemorada por grupos de direitos e pelo ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que devotou os últimos no cargo a um controle de armas mais rígido. Por outro lado, os grupos pró-arma, como a NRA (Associação Nacional de Rifles) afirmam que a mudança é “insignificante”. Recentemente uma das regras de venda de armas foi quebrada, quando um jovem de 15 anos de Kentucky tentou comprar uma pistola de vendedor em Ohio. O rapaz foi preso com a arma em um jogo de futebol de seu colégio, ele afirmou que comprou a arma para mostrar-se “legal”; o vendedor foi autuado na lei por vender a arma para um residente fora de seu Estado.