Expogrande não terá shows a partir de 2015, anuncia Acrissul

A Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) anunciou nesta segunda-feira (12) que a Expogrande não terá mais shows a partir da edição de 2015. A decisão foi tomada pela diretoria da Acrissul para evitar o desgaste judicial travado por falta de licenças ambientais e violações da Lei do Silêncio. “Já estamos consolidados […]

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A Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) anunciou nesta segunda-feira (12) que a Expogrande não terá mais shows a partir da edição de 2015. A decisão foi tomada pela diretoria da Acrissul para evitar o desgaste judicial travado por falta de licenças ambientais e violações da Lei do Silêncio.

“Já estamos consolidados como a segunda maior feira de agronegócio do país. Portanto decidimos por um novo formato de feira, voltada para o produtor e acabar com este desgaste de na abertura da feira tem que receber oficial de Justiça”, argumentou o presidente da Acrissul, Chico Maia.

De acordo com Maia, a Acrissul fez o possível para manter os shows e a tradição em Campo Grande, mas os números de negócios divulgados hoje do balanço da última edição justificam a nova decisão.

“Fechamos com um crescimento de 93% em relação ao ano de 2013 e movimentamos R$ 594,5 milhões. Os números são excepcionais e a gente se dedica muito para fazer essa feira, mas todo esse esforço para ser criticado ao final, por demandas jurídicas como as dos shows não valem a pena”, explicou Chico Maia.

Atualmente mais de 20 empresas atuam dentro do Parque de Exposições Laucídio Coelho, onde é realizado a Expogrande e a intenção da Acrissul é ampliar este número para consolidar mais negócios na área da agropecuária.

A feira deste ano fechou negócios envolvendo R$ 556 milhões em créditos, com a participação dos bancos Bradesco, Santander, Caixa Econômica Feral, Sicredi e Banco do Brasil. No ano passado os negócios envolvendo esse segmento ficaram em torno de R$ 268 milhões.

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