Exame em funcionário de hospital com suspeita de ebola nos EUA dá positivo

Um teste preliminar realizado em um dos profissionais de saúde que atendeu uma vítima de ebola nos Estados Unidos teve resultado positivo. “Nós sabíamos que um segundo caso poderia ser uma realidade, e estávamos nos preparando para essa possibilidade”, disse David Lakey, comissário do Departamento de Serviços de Saúde do Estado do Texas. Ele integrou […]

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Um teste preliminar realizado em um dos profissionais de saúde que atendeu uma vítima de ebola nos Estados Unidos teve resultado positivo.

“Nós sabíamos que um segundo caso poderia ser uma realidade, e estávamos nos preparando para essa possibilidade”, disse David Lakey, comissário do Departamento de Serviços de Saúde do Estado do Texas. Ele integrou a equipe que cuidou de Thomas Duncan. Duncan pegou o vírus na Libéria, seu país de origem, e morreu na quarta-feira (8).

Não foi informado se o profissional de saúde teve contato com Duncan quando os primeiros sintomas apareceram ou no período de isolamento. Ele disse que estava com febre baixa na sexta-feira e foi isolado e testado, disseram as autoridades de saúde do Texas em nota.

“Profissionais de saúde entrevistaram o paciente e estão identificando seus possíveis contatos”, acrescentou o comunicado. “As pessoas que tiveram contato com o profissional de saúde após o surgimento dos sintomas serão monitoradas com base na natureza de suas interações e o potencial de exposição ao vírus.”

A confirmação de que Duncan tinha ebola ocorreu no dia 30 de setembro, dez dias após ele chegar aos EUA em um voo vindo da Monróvia, capital da Libéria, via Bruxelas. Ele ficou doente poucos dias após chegar aos Estados Unidos, mas, mesmo após ir ao hospital e dizer aos médicos que tinha estado na Libéria, foi enviado para a casa com a recomendação de tomar antibióticos e analgésicos.

Depois, foi colocado em isolamento em um hospital em Dallas, no Texas. Ele morreu apesar de ter sido tratado com uma droga experimental. A atual epidemia de ebola, concentrada na Libéria, Guiné e Serra Leoa, já teve mais de 8300 casos confirmados ou suspeitos e pelo menos 4.033 mortes.

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