EUA confirma ataques a bases do Isis no Iraque

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, confirmou que os Estados Unidos atacaram bases do grupo extremista Estado Islâmico (também conhecido como Isis) no Iraque. Kirby ainda assegurou que um dos dois bombardeios destruiu artilharia usada pelo grupo extremista. Operação foi realizada com dois caças FA 18, capazes de lançar bombas de mais de 226 quilos. […]

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O porta-voz do Pentágono, John Kirby, confirmou que os Estados Unidos atacaram bases do grupo extremista Estado Islâmico (também conhecido como Isis) no Iraque. Kirby ainda assegurou que um dos dois bombardeios destruiu artilharia usada pelo grupo extremista. Operação foi realizada com dois caças FA 18, capazes de lançar bombas de mais de 226 quilos.

O presidente Barack Obama autorizou na noite desta quinta-feira ataques aéreos contra os militantes islâmicos no Iraque e assegurou que se tratam de operações limitadas com o objetivos de ajudar os civis detidos pelo grupo — calcula-se que ao menos 40 mil pessoas de minorias religiosas estejam presas no monte Sinjar.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse ontem que uma eventual ação militar dos Estados Unidos no Iraque contra o grupo jihadista Estado Islâmico se daria “sem o envio de tropas” e seria “limitada a seus objetivos”.

Turquia Aviões de combate turcos voaram pelo norte do Iraque para vigiar os movimentos da milícia, informou a imprensa local. Ancara teme um avanço do grupo em direção ao país. De acordo com alguns meios de comunicação, o governo decidiu ajudar as autoridades da na ofensiva contra a milícia jihadista, acusada de cometer atrocidades na Síria e no Iraque.

Membros do Isis atacaram vários povoados nas proximidades da região autônoma curda do Iraque, o que provocou a fuga de dezenas de milhares de civis da minoria cristã. Histórico O Iraque e a Síria enfrentam, desde o final de junho, os militantes do grupo terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis) e jihadistas. Eles anunciaram um califado nas áreas que controlam. O termo se refere a um Estado Islâmico regido por um califa (guia espiritual e político), que neste caso será o Abu Bakr al-Baghdadi, que receberá o título de “Califa Ibrahim”.

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