Estímulo ao crédito não aumentará inflação, diz Mantega
As medidas anunciadas nesta quarta-feira pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central só puderam ser adotadas graças a um cenário de melhora da economia brasileira, conforme opinião manifestada pelo ministro Guido Mantega durante o anúncio das medidas adotadas por sua pasta. Segundo ele, apesar de estimularem o crédito, as medidas não deverão aumentar a […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
As medidas anunciadas nesta quarta-feira pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central só puderam ser adotadas graças a um cenário de melhora da economia brasileira, conforme opinião manifestada pelo ministro Guido Mantega durante o anúncio das medidas adotadas por sua pasta. Segundo ele, apesar de estimularem o crédito, as medidas não deverão aumentar a inflação no País.
“O BC tem sido muito bem sucedido. A inflação está sob controle, e com o preço de alimentos caindo. Foi por isso que ele (BC) resolveu irrigar gradualmente a economia, com medidas que melhorarão o crédito” também de forma gradual, disse Mantega. Segundo ele, a economia do País “está sólida” e não patinando como dizem alguns críticos.
“É justamente porque a inflação está absolutamente controlada que estamos tomando essas medidas de flexibilização, a fim de irrigar com crédito alguns setores da economia”, disse o ministro. “A Copa do Mundo foi boa, apesar de ter (resultado em) menos dias úteis (para o País durante os jogos). O cambio está estável; o fluxo de capital externo está positivo e despertando interesse no exterior. Além disso, a inflação no mês passado foi perto de zero, após vir caindo nos últimos quatro meses”, argumentou.
Segundo ele, o endividamento das famílias tem caído nos últimos meses, bem como a inadimplência. Famílias estao habilitadas para isso, com famílias trabalhando e tendo sua massa salarial crescendo.
Mantega acrescentou que as medidas adotadas pelo governo são, em sua maioria, de âmbito regulatório, e fazem parte de um conjunto de esforços que buscam melhorar o marco regulatório. “A tendência”, disse ele, “é reduzir o custo para consumidor e empresário, criando condições para redução do spread (diferença entre a taxa que os bancos pagam aos depositantes e a taxa cobrada nos empréstimos). Mas isso é uma decisão do mercado, que é livre. O que nos cabe é criar condições para que esses custos baixem. Apenas demos as condições propícias para essa redução”.
Ele nega que tais medidas tenham sido tomadas por motivos eleitorais. “Nosso ritmo não é político. Temos um fluxo de medidas que amadurecem até entrar em vigor. Mesmo durante ou após as eleições. É um fluxo permanente de medidas para aperfeiçoar o marco regulatório”, justificou.
As medidas anunciadas começarão a vigorar a partir da publicação de duas medidas provisórias, o que, segundo o ministério, deve ser feito até a semana que vem. Algumas delas dependem, ainda, de resolução do Conselho Monetário Nacional.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Edmilson atrapalha o romance entre Dhu e Wagner: Resumo Mania de Você, capítulo do dia 14/12/2024
Confira resumo de capítulo que vai ao ar neste sábado (14)
Madalena exige dinheiro que Osmar roubou de sua família: Resumo Volta por Cima, capítulo do dia 14/12/2024
Confira resumo de capítulo que vai ao ar neste sábado (14)
Bia destrói fotos tiradas por Beto para a campanha: Resumo Garota do Momento, capítulo do dia 14/12/2024
Confira resumo de capítulo que vai ao ar neste sábado (14)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.