O incêndio na Escola Municipal Flausina de Assunção Marinho, no bairro Santa Rita, em , localizada a 338 quilômetros de Campo Grande, é o segundo na cidade dentro de um período de oito dias, o que causou preocupação nos moradores.

“Como a gente vai ter tranquilidade de manter os filhos nas escolas, se somente nestes dois últimos fins de semana dois colégios municipais foram atacados, provavelmente, por vândalos?”, questionou a mãe de uma das alunas matriculada ma escola.

No dia 20 de abril, a Escola Municipal Gentil Rodrigues Montalvão, no bairro Alto da Boa Vista, foi atingida por um incêndio criminoso que destruiu a sala onde os alunos do 5º ano estudavam. A perícia policial encontrou fósforos próximos à mesa do professor e das cortinas da janela, além da remoção de telhas que dá acesso ao forro e a abertura de um buraco no teto da sala de aula.

A escola incendiada na madrugada desta segunda-feira (28) não teve a mesma sorte, quando os bombeiros chegaram o fogo já havia consumido parte do prédio.

Segundo a diretora da escola, professora Lúcia Corrêa, as salas de informática, dos professores, de atendimento especializado e a secretaria não foram atingidas. Ela acredita que o incêndio começou nos fundos da escola, pegando primeiro nas salas de aula. “Disseram que ouviram vozes de meninos gritando antes do incêndio começar”, conta a diretora.

“A indignação é grande, mas sabemos que não é culpa da direção e esse fato não acontece só na cidade; em outras partes do País o vandalismo anda a solta”, defende o pai de outro aluno da escola.

A Polícia Civil de Três Lagoas realizou a perícia na tarde desta segunda-feira (28) para saber se o incêndio foi ou não criminoso.

Enquanto isso

A diretora Lúcia afirmou que a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) já está arrumando lugar para abrigar as aulas aos 510 alunos do colégio, que atende da pré-escola ao 5° ano do ensino fundamental. Até lá as alunas estão suspensas.