Escândalo com carne na China se espalha e atinge Starbucks, Burger King e Japão

O mais recente escândalo com alimentos na China está se espalhando rapidamente, englobando a rede de cafeterias norte-americana Starbucks, o Burger King Worldwide e outras, incluindo produtos do McDonalds’s até no Japão. McDonald’s Corp e a controladora da marca KFC, a Yum Brands, pediram desculpas na segunda-feira a consumidores chineses após surgir a notícia de […]

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O mais recente escândalo com alimentos na China está se espalhando rapidamente, englobando a rede de cafeterias norte-americana Starbucks, o Burger King Worldwide e outras, incluindo produtos do McDonalds’s até no Japão.

McDonald’s Corp e a controladora da marca KFC, a Yum Brands, pediram desculpas na segunda-feira a consumidores chineses após surgir a notícia de que a Shanghai Husi Food, uma unidade da norte-americana OSI Group, forneceu carne estragada às duas redes de restaurantes.

Nesta terça-feira, a Starbucks disse que algumas de suas cafeterias venderam anteriormente produtos contendo carne de frango fornecida originalmente pela Shanghai Husi, uma empresa que foi fechada no domingo por reguladores locais após uma matéria na TV mostrar funcionários usando carne estragada e recolhendo carne do chão para acrescentar à mistura.

O regulador chinês de alimentos disse que ordenou a todos os escritórios regionais que realizem verificações em todas as empresas que usaram produtos da Shanghai Husi, e que inspecionará todas as instalações da controladora OSI na China, para verificar se foi feito o bastante para garantir a segurança alimentar. O regulador acrescentou que o caso pode ser encaminhado à polícia.

A segurança alimentar é uma das questões mais importantes para consumidores chineses depois de um escândalo em 2008, no qual laticínios contaminados pelo produto químico industrial melamina levaram à morte de seis crianças e deixaram milhares de doentes. Outros escândalos alimentares atingiram as indústrias de carnes e laticínios nos últimos anos, e muitos chineses olham para marcas estrangeiras em busca de padrões de segurança mais altos.

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