Entre 7 capitais, inflação pelo IPC-S tem maior variação no Recife, diz FGV
No mês de maio, a inflação medida pelo Índice de Preços do Consumidor – Semanal (IPC-S) de maio registrou a maior variação no Recife, entre as sete capitais pesquisadas. O índice ficou em 1,03%, após avançar 1,21% em abril. Os números foram divulgados nesta terça-feira (3) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). No Recife, quatro das […]
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No mês de maio, a inflação medida pelo Índice de Preços do Consumidor – Semanal (IPC-S) de maio registrou a maior variação no Recife, entre as sete capitais pesquisadas. O índice ficou em 1,03%, após avançar 1,21% em abril. Os números foram divulgados nesta terça-feira (3) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
No Recife, quatro das oito classes de despesa usadas no cálculo do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: alimentação (de 1,29% para 0,75%), saúde e cuidados pessoais (de 1,27% para 0,78%).
Em Salvador, a variação passou de 0,88% para 0,68%; em Brasília, de 0,93% para 0,83%; em Belo Horizonte, de 0,63% para 0,27%; no Rio de Janeiro, de 0,61% para 0,57%; em Porto Alegre, de 0,75% para 0,48% e, em São Paulo, de 0,45% para 0,32%.
Considerando todas as caítais, o IPC-S desacelerou para 0,52% em maio, depois de avançar 0,69% na prévia anterior. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,85% no ano e de 6,57%, nos últimos 12 meses.
O IPC-S mede a variação de preços de um conjunto de bens e serviços que fazem parte das despesas de famílias com renda entre um e 33 salários mínimos mensais, em sete capitais. Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas.
Na apuração da última semana, seis das oito classes de despesa usadas no cálculo do IPC-S registraram desaceleração da variação de preços, com destaque para o grupo alimentação, cuja taxa passou de 0,81% para 0,45%, influenciado pelas hortaliças e legumes (de 0,91% para -1,42%).
Apresentaram comportamento semelhante as taxas de saúde e cuidados pessoais (de 1,08% para 0,76%); transportes (de 0,42% para 0,27%); habitação (de 0,74% para 0,68%); vestuário (de 0,45% para 0,29%); e comunicação (de 0,18% para 0,02%).
Nestas classes de despesa, os destaques ficaram com medicamentos em geral (de 1,97% para 1,20%), gasolina (de -0,01% para -0,20%), tarifa de eletricidade residencial (de 3,29% para 2,84%), roupas (de 0,54% para 0,27%) e tarifa de telefone residencial (de 0,48% para -0,08%).
Na contramão, ficaram maiores os preços relativos a educação, leitura e recreação (de 0,63% para 0,78%) e despesas diversas (de 0,74% para 0,93%), com as maiores influências partindo de hotel (de 0,29% para 1,34%) e jogo lotérico (de 4,43% para 7,29%).
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