Empresário italiano acusado de matar mineira é condenado à prisão perpétua
A Justiça italiana condenou o empresário Claudio Grigoletto à prisão perpétua pela morte da mineira Marília Rodrigues Silva Martins, em agosto do ano passado, na cidade de Gambara. A informação foi divulgada pela agência de notícias Ansa. Com isso, o pedido feito pelo promotor público de Brescia, Ambrogio Cassiani, foi atendido. Em março, o réu […]
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A Justiça italiana condenou o empresário Claudio Grigoletto à prisão perpétua pela morte da mineira Marília Rodrigues Silva Martins, em agosto do ano passado, na cidade de Gambara. A informação foi divulgada pela agência de notícias Ansa. Com isso, o pedido feito pelo promotor público de Brescia, Ambrogio Cassiani, foi atendido.
Em março, o réu foi ouvido e chorou na audiência ao descrever o crime. Grigoletto, que é casado, confirmou que tinha um relacionamento extraconjugal com a vítima, que estava grávida de cerca de cinco meses. Ele alegou que ela foi assassinada depois de uma discussão sobre um apartamento que eles estavam procurando.
Mais cedo, em entrevista à imprensa italiana, a mãe de Marília, Natália Maria da Silva, pediu justiça. Ela afirmou que o empresário é “um covarde que deve pagar pelo que fez”.
“Nem a condenação trará minha filha de volta. Eu espero apenas a Justiça, não quero vingança.”
A mãe da vítima contou ainda que o acusado mandou uma carta para ela, pedindo perdão pelo crime. A mensagem, no entanto, não foi suficiente para convencer Natália, que ressalta que não quer vingança, mas que ele “entenda os erros que cometeu”. Ela ainda deu detalhes sobre o relacionamento que a filha tinha com o empresário.
“Não vejo nele uma pessoa arrependida, me parece que ele quer apenas sair e não se dá conta do que ele fez.Marília não era a sua amante, porque se soubesse que ele ainda estava casado não teria se envolvido com Claudio. Ele tinha dito que sete meses antes tinha se separado da esposa. Ele só contou mentiras, também na cidade a apresentava como namorada.”
O procurador também solicitou uma declaração de “delinquente por tendência por ausência total de escrúpulos demonstrada pelo homem”. Ainda não foi divulgado se o pedido foi atendido pelo juiz.
Lembre o caso
O corpo de Marília foi encontrado dentro do escritório da companhia da qual o acusado é um dos sócios, a Alpi Aviation do Brasil. A brasileira estava grávida de cinco meses do italiano.
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