Empresa que constrói Centro de Belas Artes diz ter calote de R$ 2 milhões da prefeitura

O representante da empresa Mark Construtora Eireli, Gilson Molina de Oliveira, compareceu a audiência pública sobre o Centro de Belas Artes nesta quinta-feira (10) na Câmara de Campo Grande e reclamou que aguarda ainda receber R$ 2 milhões da prefeitura. Dividia em três etapas, a obra paralisou na segunda parte, em abril, por falta de […]

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O representante da empresa Mark Construtora Eireli, Gilson Molina de Oliveira, compareceu a audiência pública sobre o Centro de Belas Artes nesta quinta-feira (10) na Câmara de Campo Grande e reclamou que aguarda ainda receber R$ 2 milhões da prefeitura.

Dividia em três etapas, a obra paralisou na segunda parte, em abril, por falta de repasse de recursos. “Desde janeiro de 2013 não é feito nenhum reajuste e desde agosto não recebemos da prefeitura. A empresa resolveu tocar a obra por conta própria, enfrentamos dificuldades financeiras e tivemos que parar”, disse Gilson.

Desde a gestão de Alcides Bernal a empresa tenta contato com a prefeitura, mas sem sucesso. O vereador Eduardo Romero (PT do B), propositor da audiência pública, informou que a obra está parada há 21 anos.

“Em fevereiro de 2010 foi ajustado um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) entre o Ministério Público e o então prefeito Nelsinho Trad. Foi quando o lugar foi destinado como um centro cultural. Só que o projeto paralisou na segunda etapa”.

De acordo com Romero, a prefeitura informou que faltam R$ 25 milhões para concluir a obra e a audiência é feita para saber da prefeitura quando será concluída.

“É preocupante para a população do entorno, que vê a obra ser ocupada de maneira inadequada, por usuários de drogas e moradores de rua. Se há dinheiro para terminar uma sala que seja, que ela seja terminada e ocupada da forma como deve ser”.

Participam da reunião associações culturais, representantes da prefeitura e moradores da região.

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