Empresa do Paraná vence pregão de kit escolar no qual até Salute participou

Salute, empresa que levou contrato emergencial de R$ 4,7 milhões da prefeitura para a distribuição de merendas aos Ceinfs, também participou, mas foi desclassificada

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Salute, empresa que levou contrato emergencial de R$ 4,7 milhões da prefeitura para a distribuição de merendas aos Ceinfs, também participou, mas foi desclassificada

A empresa que ganhou o pregão para distribuir os kits escolares para a Prefeitura de Campo Grande foi a Brink Mobil Equipamentos Educacionais Ltda. A vencedora foi conhecida na tarde desta segunda-feira (20), depois de dar o menor lance de todas as 39 concorrentes, R$ 2.292.800.

A Brink é de Curitiba, no Paraná, segundo seu representante Ciríaco Junior. Ela terá três dias conforme o edital para apresentar as amostras do kit, para que uma equipe técnica mensure a qualidade exigida e aí sim seja homologada como vencedora.

Apesar do curto prazo para o início das aulas, dia 5 de fevereiro, a empresa garante que entregará tudo. “Depois de homologar aí depende da agilidade da prefeitura em empenhar o valor. Feito isso entregamos sem problemas, temos estoque”, garantiu Ciríaco.

O representante também explicou que a empresa é de grande porte e que atende, por exemplo, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), à Fundação para o Desenvolvimento da Educação(FDE)e à Conferência Nacional de Educação de São Paulo (Conae)  .

A licitação é para a compra de 89 mil kits escolares e o teto máximo era de R$ 4.710 milhões para a compra de cadernos, lápis, borrachas, lápis de cor, canetas, réguas e apontadores. Após a homologação os empresários ainda podem recorrer da licitação judicialmente.

Distribuidora de alimentos

Dentre as concorrentes estava até a Salute Distribuidora de Alimentos, empresa que ganhou um contrato de R$ 4,7 milhões da prefeitura para distribuir a merenda escolar, que foi alvo de várias denúncias de má qualidade, além de ser apontada como uma empresa atravessadora pela CPI do Calote, que investigou os contratos emergenciais.

A Salute foi desclassificada, assim como a WJ e a Rafael Bandeira, por não apresentarem garantia na proposta. O representante da Salute, Érico Barreto, preferiu não explicar para a imprensa o porquê de participar. Ano passado, ele admitiu que a Prefeitura de Campo Grande era a única cliente da empresa, que foi criada pouco tempo antes da contratação.

Em segundo lugar na disputa ficou a empresa Parco Papelaria Ltda. Em terceiro ficou a Nit-form Papelaria e Informática Ltda. e a quarta era a sul-mato-grossense Fort Comércios e Serviços Ltda.

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