Empresa compra vale-transporte pela internet e créditos não são liberados

Um funcionário responsável pela solicitação de vale transporte da empresa ATM Manutenção de Aeronaves e Turbinas, de Campo Grande (MS), registrou boletim de ocorrência nesta quinta-feira (17). O trabalhador relata que efetuou, por pelo menos três vezes, desde o início do mês de abril, pagamento de vale transporte, mas os passes não caíram na conta […]

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Um funcionário responsável pela solicitação de vale transporte da empresa ATM Manutenção de Aeronaves e Turbinas, de Campo Grande (MS), registrou boletim de ocorrência nesta quinta-feira (17). O trabalhador relata que efetuou, por pelo menos três vezes, desde o início do mês de abril, pagamento de vale transporte, mas os passes não caíram na conta dos funcionários até então.

De acordo com informações da Polícia Civil, o funcionário pagou pela primeira vez, em 1° de abril de 2014, boleto gerado pelo site da Associação das Empresas de Transporte Público Urbano (Assetur), referente aos créditos que deveriam ser gerados nos cartões de transporte dos trabalhadores da empresa. Porém, o valor de R$ 340,20 não foi debitado e o encarregado do RH, realizou, novamente, outro pagamento de mesmo valor em 11 de abril, que também não caiu na conta.

Ainda segundo a polícia, o funcionário relatou que, após efetuar o primeiro pagamento e os créditos não terem sido liberados, questionou o banco Safra, responsável pelo pagamento do boleto. A instituição financeira solicitou tempo para analisar a situação. Acreditando que o problema seria no banco, o funcionário emitiu e pagou outro boleto, desta vez pelo banco do Brasil, mas, ainda assim, os créditos não foram liberados.

O Midiamax entrou em contato com a Assetur, que informou que “casos como esses são recorrentes”. De acordo com o assessor de imprensa, Edir Viegas, a Assetur já recebeu diversas reclamações deste tipo, mas que a responsabilidade não é da empresa e do banco onde é efetuado o pagamento, pois se trata, na verdade, de golpes de hackers na internet. “Já aconteceu com várias empresas. A nossa posição é para tomar cuidado, pois se o computador tiver com vírus, isso pode ocorrer”, ressaltou.

O funcionário da ATM disse que só percebeu que se tratava de golpe quando, o procedimento de solicitação e geração de boleto feito, corretamente, por meio do site da Assetur, gerou códigos de pagamento com dados de uma terceira conta que não pertence a Assetur.

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