Emirates suspende voos à Guiné por surto de ebola

A Emirates decidiu suspender seus voos para a Guiné devido ao ebola, tornando-se a primeira grande companhia aérea internacional a impor restrições em resposta ao surto do vírus mortal na África Ocidental. Os voos devem ser suspensos a partir deste sábado até nova ordem, disse a companhia aérea em comunicado em seu site. “A segurança […]

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A Emirates decidiu suspender seus voos para a Guiné devido ao ebola, tornando-se a primeira grande companhia aérea internacional a impor restrições em resposta ao surto do vírus mortal na África Ocidental.

Os voos devem ser suspensos a partir deste sábado até nova ordem, disse a companhia aérea em comunicado em seu site. “A segurança dos nossos passageiros e tripulantes é da mais alta prioridade e não será comprometida”, disse.

O surto de ebola, que começou na Guiné e se espalhou para Libéria e Serra Leoa, já matou mais de 700 pessoas, a pior epidemia desde que o vírus foi descoberto há quase 40 anos. Serra Leoa declarou estado de emergência na quarta-feira.

Em linha com as diretrizes da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), várias das principais companhias aéreas e aeroportos internacionais começaram a inspecionar passageiros procedentes da África Ocidental.

Mas a Iata afirmou na quinta-feira que a OMS não estava recomendando restrições de viagens ou fechamento de fronteiras e que haveria baixo risco para outros passageiros caso uma pessoa infectada estivesse a bordo.

A maior companhia aérea da Nigéria, a Arik Air, que voa para um número limitado de destinos internacionais, incluindo Londres, suspendeu voos para Libéria e Serra Leoa.

A companhia aérea pan-africana Asky foi suspensa pelas autoridades de aviação civil da Nigéria por levar o primeiro caso de Ebola à maior cidade do país, Lagos.

Os líderes da África Ocidental concordaram na sexta-feira a tomar medidas mais fortes para tentar controlar o surto de Ebola e evitar a sua propagação fora da região.

A Emirates, que não opera voos para Libéria ou Serra Leoa, disse que quaisquer novas ações relacionadas ao surto serão “guiadas pelos conselhos e as atualizações do governo e autoridades internacionais de saúde”.

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