Após a gafe na cerimônia de abertura da Olimpíada de Inverno de Sochi 2014, quando um dos anéis olímpicos luminosos não se abriu como deveria, os organizadores voltaram a cometer um deslize com o principal símbolo dos Jogos. No aeroporto da cidade, os cinco anéis olímpicos foram “rotulados”, com o nome de um continente gravado em cada um deles.

A percepção de que cada anel de cor diferente na bandeira olímpica representa um continente específico, na verdade, não passa de lenda urbana. Pierre de Coubertin, o fundador das Olimpíadas modernas, nunca designou uma cor para cada continente. Na verdade, a simbologia é que os anéis representam todos os países do mundo porque têm cores que estão em cada bandeira do planeta.

Os organizadores de Sochi, porém, colocaram os nomes de cada continente nos anéis – as Américas ficaram com o vermelho, a Europa com o azul, a África com o preto, a Ásia com o amarelo e a Oceania com o verde. A mesma gafe foi cometida na Olimpíada de Sydney, em 2000, na Austrália.

O porta-voz do Comitê Olímpico Internacional, Mark Adams, tentou minimizar o caso e afirmou que “se perguntar para qualquer pessoa na rua”, ela vai achar que cada cor simboliza um continente específico. “Não sei como isso aconteceu, mas não acho que seja um grande problema”, encerrou.