Em nota oficial enviada nesta manhã de quarta-feira (9), a ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar) afirma que não houve protestos contra problemas nas promoções de seus associados, mas apenas uma reunião.

Os soldados reclamam que por uma lei de 2013, ficou definido que a promoção de soldados para cabos se daria na proporção de 60% por antiguidade e 40% por merecimento. Porém, as turmas de soldados que entraram em 2003 e 2004, já preenchem o requisito para serem promovidos a cabos, isto é, mais de oito anos na corporação.

O problema para os soldados, é que o número de para o curso é bem menor do que a quantidade de soldados que já estão há mais de oito anos na corporação.

Várias pessoas se aglomeraram em frente à entidade com faixa que cobrava do governador André Puccinelli aumento no número de vagas para promoção. O presidente da entidade, Edmar Soares, saiu e conversou com os policiais em frente à sede da ACS.

Mesmo assim, segundo o esclarecimento da diretoria da ACS, a mobilização realizada na tarde desta terça-feira (8) não passou de uma reunião realizada na sede da entidade com intuito de discutir  as medidas que seriam adotadas para solicitar o aumento no número de vagas para cabos da Polícia Militar.

Confira a íntegra:

“Deve-se destacar que o encontro foi agendado com oito dias de antecedência, após reunião entre soldados e o presidente da ACS, e amplamente divulgado nos veículos de comunicação da entidade. O objetivo era reunir o maior número de possível de militares interessados no aumento das vagas.

Sendo assim, reforçamos que não houve protestos na sede da entidade, como já veiculado pelo site – talvez induzido ao equívoco por conta de um cartaz trazido ao encontro pelos associados.

Na reunião, foi informado que o governador André Puccinelli se comprometeu em apresentar, até o final desta semana, um estudo detalhado sobre a possibilidade do aumento no número de vagas para cabos da Polícia Militar.”