Em ano eleitoral, deputados temem falta de quórum para votação de projetos

Neste ano, os deputados estaduais terão de se dividir entre as atividades parlamentares e a campanha eleitoral. Por causa da disputa nas urnas, alguns temem que as ausências possam prejudicar a votação de projetos. Outros falam em se licenciar para se dedicar à campanha. O deputado Pedro Kemp (PT) defende a conciliação entre os trabalhos […]

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Neste ano, os deputados estaduais terão de se dividir entre as atividades parlamentares e a campanha eleitoral. Por causa da disputa nas urnas, alguns temem que as ausências possam prejudicar a votação de projetos. Outros falam em se licenciar para se dedicar à campanha.

O deputado Pedro Kemp (PT) defende a conciliação entre os trabalhos parlamentares e a campanha. Apesar disso, o petista teme a falta de quórum no funcionamento da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. “O grande desafio vai ser manter quórum e não deixar cair o rendimento”, afirmou o deputado.

Felipe Orro (PDT) pela primeira vez vai enfrentar esta situação. Deputado de primeiro mandato, o pedetista não tinha que se preocupar com o mandato quando fez campanha, em 2010. Ele, inclusive, fala em se licenciar para se dedicar á disputa eleitoral. “Vou tentar conciliar. Na outra campanha eu não era deputado. Mas se for preciso eu me licencio”, pontuou o deputado.

Também deputado de primeira viagem, Osvani Ramos (Pros), afirma que atender a base eleitoral no interior também é trabalho de deputado e não apenas campanha eleitoral. “A sociedade tem de entender que parlamentar deve prestar contas, é isso que ela pede. Então temos de ir para os municípios até para se aproximar da população”, afirmou.

Apesar de defender a visita aos municípios do interior, Osvani diz acreditar que os trabalhos da Assembleia continuarão normalmente, mas vai depender dos próprios deputados. “Acho que o bom senso vai prevalecer”, resumiu.

O presidente da Casa, deputado Jerson Domingos (PMDB),diz não acreditar que os trabalhos serão prejudicados. Para ele, as sessões e votações continuarão tão céleres quanto foram nos anos anteriores.

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