Eleições:mesária por opção, servidora diz que votar é importante independente de resultado

O período eleitoral não agrada muitas pessoas. Uns fogem dos candidatos, do horário eleitoral e até mesmo da votação. Mas para a servidora pública Lilian Ricci, de 34 anos, a eleição tem outro sabor. A afinidade dela com eleitores talvez ultrapasse anos de experiências eleitorais de muitos candidatos. Mesária por vocação, Lilian, já desenvolveu a […]

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O período eleitoral não agrada muitas pessoas. Uns fogem dos candidatos, do horário eleitoral e até mesmo da votação. Mas para a servidora pública Lilian Ricci, de 34 anos, a eleição tem outro sabor.

A afinidade dela com eleitores talvez ultrapasse anos de experiências eleitorais de muitos candidatos. Mesária por vocação, Lilian, já desenvolveu a função em cinco processos eleitorais e no próximo dia 5 de outubro estará em mais um.

O trabalho é voluntário, e Lilian, que tem no currículo a conclusão dos cursos de Direito e de Ciências Sociais, tem prazer em colaborar com a Justiça Eleitoral.

“Algumas pessoas pensam que é só por causa da folga, mas não. Acho importante a participação popular, me sinto bem em colaborar. A democracia brasileira está se fortalecendo cada vez mais, a urna eletrônica, por exemplo, é uma conquista”, destaca.

Experiente, ela ressalta que ser mesária requer muita responsabilidade e garante a lisura do voto secreto.

“Quando a pessoa vai para votar ficamos apenas aguardando ela concluir a votação Se há dúvida, indicamos que ela olhe a lista com o nome e número dos candidatos, não apontamos ninguém, isso não pode”, afirma.

Ela ainda lembra que antes dos eleitores irem à urna, uma mesa é reservada para todos deixarem ali bolsas, celulares e câmeras digitais. Nenhum destes objetos chegam perto da cabine de votação.

No próximo domingo, onde os eleitores terão de escolher cinco candidatos, Lilian recomenda que as pessoas façam uma colinha como o nome e número de todo para garantir uma votação rápida.

Há tanto tempo na função que ela mesma escolheu desempenhar, ela relata episódios, onde, por exemplo, algumas pessoas chegam querendo votar somente em deputados ou presidentes.

“Alguns não querem seguir a sequência, querem ir logo para o cargo do candidato escolhido”, lembra.

Apesar da bagagem adquirida durantes os anos eleitorais, a eleição de 2014, a deixa um pouco preocupada. “Estou com uma boa expectativa, mas me preocupo com algumas pessoas menos instruídas e dos idosos, por causa da quantidade de números e candidatos”, diz.

No fim da entrevista, Lilian, como uma eleitora compromissada, avisa que na hora de votar é necessário levar um documento oficial com foto e o título de eleitor.

Para quem tiver alguma dúvida ou tenha se esquecido do formato de votação do domingo, ela explica: “Deputado Estadual são cinco números, federal são quatro, senador três e governador e presidente apenas dois números”, finaliza.

Segundo informações do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) para trabalhar como mesário, é necessário que o eleitor tenha mais que 18 anos, tenha concluído o ensino médio, não tenha grau de parentesco até o segundo grau com candidato a cargo eletivo, tenha disponibilidade para prestar serviço à Justiça Eleitoral e esteja em pleno gozo de seus direitos políticos.

São oferecidos a todos aqueles que desejam compor as mesas receptoras de votos em eleições vários benefícios como: dois dias de folga para cada dia de convocação, auxílio-alimentação ou alimentação, no dia da eleição, ajuda de custo para o combustível do Presidente da Mesa, desempate em concurso público, se previsto no edital, reconhecimento como atividade extra-curricular aos universitários das faculdades conveniadas e certificado de serviços prestados à Justiça Eleitoral.

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