“É cedo para um cessar-fogo”, diz ex-mediador Israel-Hamas

Gershon Baskin conseguiu um de seus maiores feitos no campo da mediação no ano passado: convenceu o Hamas e o governo de Israel a chegarem a um acordo pela libertação do soldado israelense Gilad Shalit, sequestrado em Gaza em 2006. Foram cinco anos de trabalho – a princípio sem autorização de nenhum governo – para […]

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Gershon Baskin conseguiu um de seus maiores feitos no campo da mediação no ano passado: convenceu o Hamas e o governo de Israel a chegarem a um acordo pela libertação do soldado israelense Gilad Shalit, sequestrado em Gaza em 2006.

Foram cinco anos de trabalho – a princípio sem autorização de nenhum governo – para encontrar um canal de intercâmbio possível. Finalmente, acabou reconhecido como intermediário oficial e abriu caminho para a liberação de Shalit em troca de 500 presos palestinos.

Ainda jovem, Baskin decidiu lutar pela paz. Participou do movimento anti-guerra do Vietnã nos Estados Unidos. Depois de se formar em Política e História do Oriente Médio pela Universidade de Nova York, se mudou para Israel em 1978.

Desde então, participou de inúmeros projetos para convivência pacífica entre árabes e israelenses, entre eles, a coordenação de programas de co-existência nos sistemas escolares judeus e árabes em Israel e a fundação do Centro de Pesquisa e Informação Israel-Palestina (IPCRI).

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